Vitamina D: O que é, Para que Serve, Como Tomar e mais

Nutricionista e Profissional de Educação Física Taís Rímoli

(CRN-3/54967 e CREF 035885-G/SP)

Nutricionista formada pela Universidade Paulista (UNIP) e Profissional de Educação Física, formada pela Universidade Metodista de São Paulo. Possui especializações em Biomecânica e Treinamento Desportivo; e em Doenças Crônicas. Atua na área da saúde há 19 anos. 

Trabalha com duas vertentes: alimentação de forma equilibrada e exercícios físicos.

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A vitamina D é muito importante para as funções cerebrais e a sua falta vem sendo relacionada com a depressão e com a ansiedade. Além disso, é também considerada um hormônio, que atua no sistema imune, no sistema muscular, na saúde óssea, no crescimento, no metabolismo e em vários órgãos.

Existem algumas funções de destaque relacionadas à vitamina D. Dentre elas, temos: 

• Aumento da absorção de cálcio e fósforo no intestino; 
• Fortalecimento de ossos e dentes; 
• Melhora do sistema imunológico; 
• Manutenção do pâncreas, prevenindo o diabetes mellitus; 
• Melhora da saúde cardiovascular; 
• Prevenção e combate a doenças autoimunes.

São muitos benefícios e todos eles ajudam a manter a nossa saúde em dia. Contudo, antes de considerar o uso da vitamina D, siga sempre a orientação de um profissional, como o seu médico ou o seu nutricionista. Assim, evitam-se riscos e danos à qualidade de vida. 

Dentre os sintomas mais comuns da falta de vitamina D no organismo podemos citar:

• Imunidade baixa;
• Enfraquecimento dos ossos;
• Demora na cicatrização;
• Apatia;
• Desânimo;
• Declínio do entendimento e aprendizado;
• Perda de cabelo;
• Dores pelo corpo e de cabeça.

A deficiência dessa vitamina também pode estar relacionada a depressão e a ansiedade. Isso acontece porque ela influencia na produção de serotonina, que é considerada o hormônio da felicidade. É por esse motivo algumas pessoas tem a ideia equivocada de que a falta da vitamina engorda.

Na verdade, como pessoas com depressão e ansiedade tendem a ter maus hábitos alimentares e dificuldade para manter uma atividade física regular, elas acabam engordando. Contudo, a falta de vitamina D não engorda se a pessoa tiver hábitos saudáveis.

A boa notícia é que muitos alimentos saborosos e que a maioria das pessoas já consome diariamente possuem vitamina D. Dentre eles podemos citar:

• Salmão, arenque, ostras e sardinha; 
• Óleo de fígado de bacalhau; 
• Carnes de frango, peru, porco e boi; 
• Iogurtes, queijos e leite fortificado; 
• Ovos; 
• Cogumelos;

Infelizmente nenhuma fruta, verdura ou legume contém a vitamina. A única exceção de fonte vegetal de vitamina D são os cogumelos, que conseguem sintetizar o nutriente por conta de sua exposição ao sol. Assim, se for vegano ou vegetariano, inclua cogumelos em sua alimentação.

Apesar da alimentação ser muito importante, a principal fonte de vitamina D é mesmo a exposição solar. O recomendado é pegar de 15 a 20 minutos de sol diariamente entre 10h e 16h. Como nesse horário há altos níveis de radiação ultravioleta, o ideal é não ultrapassar o tempo indicado.

Além disso, procure se proteger com óculos de sol, chapéu e com um protetor solar com FPS 30 ou 50. A hidratação também é indispensável: beba bastante água! Pode ser interessante passar por uma avaliação médica para saber ser no seu caso a exposição solar realmente é segura.

A vitamina D está disponível no mercado em várias formas: gotas, cápsulas, injetável e, ainda, associada a outras vitaminas. É muito importante que um profissional devidamente habilitado faça uma avaliação e escolha a melhor forma de suplementação para você e para o que você precisa. 

Como tomar e quanto tomar? Esta é uma resposta individualizada e depende de análise e consideração profissional. O médico ou o nutricionista definirão a melhor estratégia, se pura ou combinada a outra vitamina. Além disso, vão selecionar a dosagem adequada que você poderá receber.

A vitamina D é lipossolúvel. Você sabe o que isso significa? Quer dizer que precisa de gordura para ser absorvida. Desse modo, se for optar pela suplementação o ideal é consumi-la após as refeições. Lembrando que toda suplementação deve ser acompanhada por um especialista.

Além disso, não se esqueça de que a melhor fonte de vitamina D é o sol! Tente também manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regulares. Conciliar todas essas orientações ajuda a manter uma vida mais saudável.

Esta forma de aplicação da vitamina D é feita depois de uma avaliação médica. Após a análise cuidadosa dos exames, verifica-se a sua necessidade. Todavia, é importante lembrar que apenas o médico ou o biomédico podem realizar essa forma de administração. Ou seja, é bem mais específica. 

Na forma injetável, a reposição de vitamina D pode ser mais rápida, já que não precisa passar pela absorção intestinal. Portanto, é utilizada em casos graves, bem como doenças severas e tratamentos específicos. Quando os valores estão somente abaixo do esperado, alimentos e suplementos são a opção ideal.

Podem acontecer alguns efeitos adversos na suplementação injetável. Além de alterações no apetite, incluem: sensação de fraqueza, fadiga ou dores musculares, secura da boca, muita sede, náuseas ou vômitos, dores de cabeça, coceiras ou necessidade frequente de urinar. Relate sempre ao seu médico.

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Entender sobre a vitamina D e as suas vantagens para a saúde é muito importante. Além de ser uma vitamina, o seu papel hormonal mantém o funcionamento de órgãos e tecidos. Agora que você conhece mais sobre o assunto, capriche no sol nos horários recomendados e mantenha a sua alimentação balanceada. 

Aparecendo sinais de deficiência de vitamina D, procure orientação de um profissional habilitado. É a maneira mais segura de avaliar e suplementá-la conforme a sua necessidade. Gostou das informações? Confira mais artigos sobre saúde da mybest e compartilhe com os seus amigos e com a sua família!