Quem tem doença celíaca pode passar por muito desconforto e dor com os sintomas. A doença que é acarretada pela ingestão de glúten, presente em alimentos como pães e macarrão, pode causar um grande impacto na qualidade de vida do indivíduo. Mas o que é e quais são os sintomas da doença celíaca?
Para responder a essa e outras perguntas, elaboramos este artigo com informações importantes sobre a doença celíaca. Afinal, identificar os sintomas é um diferencial na hora de buscar um diagnóstico. Aqui também apresentamos uma lista de alimentos com glúten para você aprender a identificar. Confira!
Leonardo Macedo é formado em Nutrição pela UNIP e Pós-graduado em Medicina Tradicional Chinesa pela Faculdade Saúde Cursos. Atua em emagrecimento, nutrição esportiva, tratamento de resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e doenças autoimunes, utilizando as estratégias low carb e cetogênica. Conheça mais sobre o nutricionista no Instagram.
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Nutricionista Leonardo Macedo
(CRN1 14.506)
Leonardo Macedo é formado em Nutrição pela UNIP e Pós-graduado em Medicina Tradicional Chinesa pela FABRAS.
Atua em emagrecimento, nutrição esportiva, tratamento de resistência à insulina, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e doenças autoimunes, utilizando as estratégias Low Carb e Cetogênica.
Conheça mais sobre o nutricionista no Instagram.
A doença celíaca é uma doença autoimune desencadeada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada em cereais como trigo, aveia, cevada, malte, centeio e seus derivados. A doença causa um processo inflamatório, onde as próprias células do sistema imune passam a agredir outras células do organismo.
Esse processo inflamatório acontece na parede interna do intestino delgado, causando atrofia nas vilosidades intestinais. Com isso, o organismo passa a ter dificuldade de absorver os nutrientes dos alimentos, apresentando sintomas que vão desde desconfortos abdominais até perda de peso e desnutrição.
O desenvolvimento da doença celíaca está relacionado à predisposição genética. Desse modo, ela pode acometer diversos membros da mesma família. Assim, quando um paciente é diagnosticado celíaco, os seus parentes de primeiro grau têm risco maior de desenvolver o quadro.
Embora a doença celíaca tenha uma grande relação com a predisposição genética, o estilo de vida e principalmente, a forma como estamos nos alimentando nos dias atuais, tem contribuído de forma significativa para o aumento de casos dessa comorbidade.
Por isso, é muito importante procurar sempre ter bons hábitos de vida e alimentares para que mesmo que se tenha uma predisposição a algum tipo de doença consiga ser suprimida ou controlada.
Os sintomas mais comuns da doença são os desconfortos gastrointestinais como prisão de ventre, diarreia, gases e dor abdominal. Eles podem surgir na infância, sendo que na fase adulta os sintomas podem ser menos definidos. Veja abaixo alguns dos principais sintomas de doença celíaca:
Como se trata de uma doença que prejudica a absorção de nutrientes, a doença celíaca também pode desencadear outras patologias como anemia e osteoporose. Isso porque o organismo fica incapaz de assimilar o cálcio e o ferro contido nos alimentos consumidos pelo paciente.
Muitos sintomas da doença celíaca estão relacionados com sintomas de outras comorbidades, como anemia (fadiga e indisposição), falta de vitaminas (queda de cabelo), síndrome dos ovários policísticos (menstruação irregular) e podem muitas vezes ser confundidos ou atrapalhando o diagnóstico.
Por isso, é importante o auxílio de um especialista para fechar um diagnóstico de maneira precisa para a promoção de um tratamento adequado.
Geralmente, o diagnóstico da doença celíaca é feito por exames de sangue e biópsia do intestino delgado. O exame de sangue irá detectar a presença de anticorpos contra o glúten, enquanto a biópsia poderá constatar inflamações e atrofia das vilosidades intestinais.
Por ser menos invasivo, o exame de sangue deve ser realizado primeiro. Afinal, com as evidências que ele apresenta, uma biópsia desnecessária pode ser evitada. O médico especialista poderá ainda solicitar uma endoscopia digestiva antes da biópsia, para checar se há inflamação na mucosa do intestino.
Pacientes que apresentam sintomas sugestivos da doença devem ser submetidos a exames de diagnóstico o quanto antes. O ideal é que os testes sejam feitos nas crianças entre os 3 e 4 anos, desde que estejam consumindo glúten na dieta há pelo menos um ano.
Algumas pessoas fazem parte do grupo de risco para doença celíaca, como diabéticos tipo 1, pessoas com doenças da tireoide, portadores das síndromes de Down, Turner e Williams e parentes de primeiro grau de pacientes celíacos. Nesses casos, é importante que sejam feitos exames para investigação preventiva.
Um ponto muito importante é diferenciar o portador da doença celíaca do intolerante ao glúten. Na doença celíaca o sistema imunológico provoca uma reação intensa ao glúten.
Enquanto que na intolerância ao glúten não celíaca, o corpo gera uma sensibilidade a essa proteína e apresenta apenas desconforto após o seu consumo. No mercado, já é possível encontrar suplementos que melhoram a digestão dessa proteína minimizando o desconforto causado por sua intolerância.
O tratamento da doença celíaca é excluir totalmente o glúten da dieta do paciente. Afinal, a proteína é a desencadeadora da inflamação e, quando retirada da dieta, os sintomas desaparecem. Como a doença não tem cura, os celíacos acabam tendo de seguir rigorosamente essa dieta pelo resto da vida.
É importante destacar os riscos de uma eventual contaminação cruzada, que pode ocorrer durante a produção ou preparação de alimentos. Nessa condição, algum resíduo de glúten presente nos utensílios, por exemplo, acaba contaminando o alimento. Portanto, deve-se ter cuidado com talheres e outros itens.
Felizmente, existem muitas opções de alimentos sem glúten. Inclusive, existem alimentos industrializados sem glúten que trazem explicitamente essa informação nos rótulos. Afinal, essa é uma obrigação das indústrias de alimentos, prevista na lei federal nº 10.674, de 16/05/2.003.
O acompanhamento com um especialista, como o nutricionista, é fundamental no tratamento da doença celíaca. Ele ajudará na mudança de hábitos alimentares e também poderá recomendar suplementos vitamínicos, caso as deficiências nutricionais sejam graves. Assim, o celíaco poderá levar uma vida saudável!
Embora a doença celíaca não seja considerada uma doença grave, as pessoas que sofrem desse mal precisam tomar medidas e cuidados necessários para manter o seu controle, pois se não for tratada, leva a outras complicações mais sérias como: desnutrição, osteoporose, cânceres intestinais, problemas neurológicos como epilepsia, entre outras.
O glúten é encontrado principalmente no trigo e em alimentos à base dele. Também pode estar presente em outros grãos como aveia, cevada e centeio. A seguir, confira alguns tipos de alimentos que contêm glúten e devem ser evitados por quem tem doença celíaca:
É comum que os alimentos industrializados contenham essa proteína. Isso porque a maioria deles é feita à base de farinha de trigo. Além disso, alguns medicamentos e suplementos vitamínicos podem conter glúten. Nesse caso é importante conferir no rótulo.
A resposta é não. Pessoas que convivem com a doença celíaca devem evitar completamente alimentos com glúten e de forma permanente. A determinação deve ser seguida mesmo por aqueles que estejam com a doença controlada, sob o risco de que os sintomas retornem devido à ingestão do glúten.
Além disso, é importante ressaltar que mesmo quantidades pequenas de glúten podem fazer muito mal aos celíacos. Como o único tratamento para a doença é excluir totalmente essa substância da alimentação, o celíaco estará arriscando seu tratamento caso volte a ingerir a proteína, podendo agravar a doença.
Além de evitar comer alimentos que contenham glúten, o mais importante é uma mudança nos hábitos alimentares para evitar os danos causados pela doença.
Dando preferência para o consumo de vegetais, carnes, frutas e diminuindo o consumo de cereais para não correr o risco de ingerir algum alimento que contém glúten por contaminação cruzada.
Se você é celíaco, tem sensibilidade ao glúten ou apenas quer evitar essa proteína, será preciso modificar os hábitos alimentares. E substituir as farinhas de trigo é uma atitude fundamental. Então que tal dar uma olhada no nosso artigo com as melhores farinhas sem glúten? Clique no link e confira!
Aqui você aprendeu o que é a doença celíaca e quais os principais sintomas dela. Caso você tenha sido diagnosticado recentemente, não se desespere! Siga estritamente a dieta passada pelo médico e busque por alimentos que não contenham o temido glúten na composição.
Quando controlada, a doença celíaca permite que o paciente leve uma vida normal, basta se manter longe de alimentos com glúten. Agora que você já está bem informado, que tal compartilhar esse artigo com outras pessoas? Assim todos poderão entender melhor a doença celíaca e suas características.
Redação: Joseane Cerqueira / Revisão: Bruna Oliveira
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