As farinhas sem glúten são usadas para substituir a farinha branca em dietas gluten-free, seja por pessoas intolerantes a substância ou por quem busca uma alimentação mais leve. Mas, você sabe quais são as farinhas que não tem glúten? Devido a grande variedade de opções pode ser difícil escolher!
Para te ajudar a escolher o produto certo, preparamos um guia com tudo o que você precisa saber sobre esse tipo de farinha. Além disso, também elaboramos um ranking com as 10 melhores farinhas sem glúten do mercado, de marcas como Bob's Red Mill, Leve Croc, Risovita e mais. Confira abaixo!
Melhores Escolhas de Farinhas sem Glúten
Leonardo Macedo é formado em Nutrição pela UNIP e Pós-graduado em Medicina Tradicional Chinesa pela Faculdade Saúde Cursos. Atua em emagrecimento, nutrição esportiva, tratamento de resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e doenças autoimunes, utilizando as estratégias low carb e cetogênica. Conheça mais sobre o nutricionista no Instagram.
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Os especialistas convidados supervisionaram apenas o guia de como escolher o produto/serviço. Os produtos/serviços listados no ranking foram selecionados e classificados pela redação da mybest e não pelos especialistas.
Índice
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O glúten é uma proteína presente nas farinhas de trigo, cevada, centeio e produtos derivados desses ingredientes. Assim como acontece com outras substâncias, existem pessoas intolerantes ao glúten: os celíacos. Nesses casos, é necessário consultar um nutricionista para ajustar a alimentação.
Entre os sintomas mais comuns relacionados a intolerância estão inchaços, enjoos, desconforto gástrico, diarreia, entre outros. Sendo assim, uma dieta sem glúten pode trazer benefícios como melhora na digestão, redução de inflamações e até mesmo controle de peso.
Contudo, vale ressaltar que o corte desnecessário do glúten pode não ser saudável. Então, ao notar algum sintoma relacionado a intolerância consulte um médico para avaliar o que está acontecendo. Se necessário, a retirada dessa proteína deve ser feito com o acompanhamento de um nutricionista.
A utilização das farinhas sem glúten serve de tratamento para os celíacos. Todavia, ainda que não se tenha intolerância, o excesso de glúten pode trazer malefícios ao organismo, conforme estudos realizados podem gerar um processo inflamatório ligado ao aparecimento de diversas doenças.
Dessa forma, é recomendado que o uso das farinhas com glúten seja feito com moderação e não, seja a base da rotina alimentar.
Existem diversas opções de farinhas sem glúten que podem ser usadas em dietas gluten-free. Para escolher o produto certo para as suas necessidades alimentares, preparamos algumas dicas sobre ingredientes principais, alergênicos, quantidade de sódio e açúcar, entre outras. Confira os detalhes!
As farinhas que contém glúten podem ser substituídas por uma série de outras opções ainda mais ricas em proteínas e nutrientes. A substituição é feita em proporções que variam a depender da consistência dos ingredientes. Conheça as opções mais comuns presentes em farinhas sem glúten:
Além dessas, existem diversas outras opções para substituição, como a farinha de teff, sorgo, linhaça, amêndoas, farinha de grão-de-bico e muito mais. Se você busca por opções versáteis, as farinhas de arroz, aveia e amêndoas podem ser usadas em diversas receitas e possuem um sabor neutro.
Aproveite e saiba mais sobre a farinha de arroz no link a seguir!
A substituição por farinhas sem glúten, apesar de benéfica para quem é intolerante, deve ser feita com muita cautela. As farinhas sem glúten são derivadas de carboidrato ou oleaginosas e costumam ser mais calóricas.
Assim, poderá ocorrer ganho de peso já que está agregando calorias às receitas. Deste modo, um profissional de nutrição ou até mesmo um aplicativo de contagem de calorias podem auxiliar nessa substituição.
O glúten é uma proteína que confere elasticidade à massa. Por isso, substituir o glúten em receitas pode não ser uma tarefa tão simples. Existem 2 fibras que cumprem esse papel e são usadas em substituições da farinha de trigo tradicional: a goma xantana e a goma guar.
As gomas evitam que a massa fique seca e esfarelada, dando um resultado elástico às receitas. Existem farinhas sem glúten no mercado que já vêm com goma xantana e goma guar. Caso opte por uma opção sem goma, é possível produzir o mesmo efeito com sementes de chia ou linhaça e fibra de beterraba.
Embora algumas farinhas sem glúten já venham enriquecidas com alguns tipos de goma, muitas receitas utilizam mais de um tipo de farinha para dar textura semelhante a da farinha de trigo.
Com isso, o valor calórico tende a ser maior que o da receita tradicional. Diante disso, caso não se tenha qualquer tipo de intolerância, o consumo do trigo pode ser menos calórico e não impactar no ganho de peso.
Farinhas integrais são mais ricas em fibras do que as alternativas refinadas, já que não passam pelos mesmos processos industriais. Assim, contribuem para um bom funcionamento do intestino, enquanto as farinhas brancas podem produzir o efeito reverso, gerando constipação.
Além disso, opções integrais auxiliam na estabilização dos níveis de glicose no sangue, já que são digeridas mais lentamente do que as farinhas brancas. Desse modo, auxiliam na perda de peso e no desenvolvimento de hábitos alimentares mais saudáveis. Por isso, considere opções sem glúten e integrais!
Mesmo apresentando o produto como integral nas embalagens, não significa que este será composto 100% de farinha integral. Ou seja, pela legislação, o ingrediente principal e em maior quantidade deve ser o integral.
Todavia, não há proibição legal à adição de outros tipos de farinhas que não são integrais. Por isso, deve-se consultar o verso da embalagem observando os ingredientes da formulação para ver se são, de fato, todos integrais.
Apesar de a intolerância ao glúten ser a mais comum, existem outros ingredientes que podem desencadear alergias em algumas pessoas. Essas complicações podem ser acompanhadas de desconforto intestinal, dores no estômago, dores de cabeça e inchaço, dependendo de cada indivíduo.
Então, observe a presença dos alérgenos mais comuns, como nozes, amêndoas, castanhas, ovos, leite e soja. Esses ingredientes estarão presentes, principalmente, em farinhas sem glúten de amêndoa ou através da contaminação cruzada. Confira as informações da fabricante nos rótulos dos produtos.
O sódio é usado em produtos industrializados como conservante e realçador de sabor. Contudo, produtos com alta concentração podem ser prejudiciais para algumas pessoas. Sendo assim, é interessante optar por farinhas sem glúten com baixa concentração de sódio, com até cerca de 10 mg por porção de 20 g.
A dica vale também para os açúcares. Geralmente, as farinhas sem glúten só levam em sua composição os açúcares naturais dos ingredientes, porém, existem opções com adição de dextrose, que pode contribuir com o ganho de peso e picos de insulina. Fique atento a esses detalhes!
Antes de escolher a melhor farinha sem glúten considere a quantidade necessária para substituir a farinha tradicional nas suas receitas. Como a proporção nem sempre é 1:1, você provavelmente precisará de menos farinha sem glúten e mais variedade de ingredientes.
Para uso em menor quantidade, as opções de até 500 g podem ser uma boa alternativa. Já para receitas que levam uma quantidade maior de farinha ou para um uso recorrente do produto, as embalagens de 1 kg costumam ter um melhor custo-benefício.
Produtos | Foto | Clique para Comprar | Destaque | |
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1 | RISOVITA Farinha de Arroz sem Glúten Tradicional | ![]() | A Melhor Farinha sem Glúten em Custo-Benefício | |
2 | LEVE CROC Farinha de Aveia Sem Glúten | ![]() | Proteica e Cheia de Fibras | |
3 | ZAYA Farinha de Mandioca Integral sem Glúten | ![]() | Farinha de Mandioca com Proporção 1:1 | |
4 | AMINNA Farinha Integral sem Glúten | ![]() | Opção Integral com Pouco Sódio | |
5 | MONAMA Farinha de Grão-de-Bico Sem Glúten | ![]() | Perfeita para Engrossar Receitas | |
6 | ONER Farinha de Amêndoa Sem Glúten | ![]() | Farinha sem Glúten Low Carb | |
7 | URBANO Farinha de Arroz Integral Sem Glúten | ![]() | Leve e Integral | |
8 | LEVE CROC Mix Básico de Farinhas Sem Glúten | ![]() | Várias Farinhas com Goma | |
9 | VITAO Farinha para Massa Salgada Sem Glúten | ![]() | Farinha sem Glúten para Pratos Salgados | |
10 | SCHÄR Farinha Multiuso sem Glúten Schär | ![]() | Perfeita para Receitas Doces e Salgadas |
A farinha de arroz sem glúten da Risovita está entre as opções mais acessíveis do mercado. Ela é feita 100% de grãos de arroz moídos e sem adição de qualquer ingrediente extra, como conservantes, estabilizantes ou açúcares. Também possui baixíssimo teor de gordura e é facilmente absorvida pelo organismo.
Essa farinha sem glúten não leva goma entre seus ingredientes. Por isso, pode precisar da adição de goma, chia ou linhaça para chegar em um resultado elástico. É uma opção leve e pode ser usada em receitas doces ou salgadas para substituir a farinha de trigo. Veja todos os detalhes nos links!
A farinha de aveia é um substituto conhecido da farinha de trigo. Rica em proteínas e fibras, a aveia fornece saciedade e auxilia na redução de peso. Por isso, é uma aliada da alimentação saudável, principalmente para celíacos, que são pessoas alérgicas ao glúten!
Essa também é uma opção com zero sódio e sem adição de açúcar. Além disso, não leva corantes, espessantes, aromatizantes ou qualquer ingrediente extra além da farinha de aveia. Por não ter goma em sua composição, são necessárias algumas adaptações para realizar a substituição do trigo branco.
A farinha sem glúten da Zaya é feita 100% da raiz da mandioca lavada, moída e seca, sem processos adicionais. Por isso, é uma opção de farinha rica em fibra e baixo carboidrato, sobretudo quando comparada às farinhas de tapioca ou polvilho feitas de outras partes da mandioca.
Como poucos produtos do ranking, essa farinha de mandioca sem glúten tem uma proporção de 1:1, ou seja, substitui sem adaptações a farinhas de trigo nas receitas. Além disso, ela não leva sódio, alergênicos ou açúcar adicionado. É uma opção para não perder de vista!
A Aminna é uma marca destaque no mercado por seus produtos de panificação feitos sem glúten. Em seu catálogo está essa farinha integral sem glúten rica em fibras e proteínas que pode ser usada para substituir farinhas com glúten em receitas doces e salgadas.
Segundo a fabricante, essa farinha sem glúten tem uma baixa concentração de sódio por porção, não leva açúcar adicionado e não tem ingredientes alérgenos. Como não leva goma em sua composição, pode precisar de adaptações para substituições do trigo branco. Vale muito a pena experimentar!
Essa farinha sem glúten de grão-de-bico é uma das mais proteicas do ranking, com 8 g de proteína em uma porção de 50 g, além de ter baixíssimo teor de carboidrato e muitas fibras. Por isso, é uma opção muito saudável para substituir a farinha branca!
Ela pode ser usada para engrossar receitas, como caldos e sopas, e também para construir massas, desde que seja feita a adição de alguma goma ou espessante, como a fibra de beterraba. A farinha de grão-de-bico é excelente para dietas veganas e vegetarianas!
O produto tem um sabor suave, não leva goma ou açúcar adicionado em sua composição. Apesar disso, contém amêndoas e pode ter traços de amendoim e castanhas, ingredientes que podem desencadear alergias em algumas pessoas. Acesse os links e veja o detalhe dessa farinha sem glúten!
A farinha de arroz sem glúten da Urbano é uma opção super leve para substituir a farinha de trigo. Com grãos integrais de arroz, pode ser usada na formulação de receitas de pães e salgados, assim como para engrossar cremes e mingaus.
A marca não informa os ingredientes principais do produto e nem a presença de possíveis gomas, que dão liga à massa. Além disso, a farinha pode conter traços de soja, um alerta para pessoas alérgicas ao ingrediente. Ainda assim, é um produto com a qualidade de uma grande marca. Fique de olho!
Essa é uma mistura de farinhas de arroz, trigo sarraceno, fécula de batata e polvilho doce com fibra de polpa de beterraba, usada para dar estrutura à massa. Rico em proteínas e fibras, esse é um mix que pode substituir a farinha de trigo em receitas com algumas adaptações.
Essa mistura da Leve Croc também conta com goma xantana e goma guar em sua composição, o que confere mais elasticidade às receitas, oferecendo um resultado parecido com as opções de farinha com glúten. Além disso, ela não leva açúcar e não contém alergênicos!
Essa farinha para massa salgada sem glúten da Vitao foi formulada especialmente para o preparo de tortas, quiches, empadas ou panquecas, além de empanados. Ela é feita de amido de milho não transgênico, farinha de arroz e fubá em sua fórmula, além da goma xantana.
Como as outras farinhas sem glúten do ranking, não leva ovos, leites ou derivados entre seus ingredientes, mas pode conter traços de ovos e outros alérgenos, como oleaginosas. Por isso, vale a pena ficar de olho, caso você seja uma pessoa com alérgica a esses ingredientes!
A farinha multiuso sem glúten da Schär pode ser usada em receitas doces ou salgadas. Ela conta com uma mistura de amido de milho, farinha de arroz e farinha de lentilhas com algumas fibras vegetais. Não leva goma entre seus ingredientes, mas contém espessante.
É uma opção sem conservantes e bem avaliada pelo público, mas vale ficar de olho na dextrose, um açúcar adicionado que pode ser perigoso para diabéticos, além de altas concentrações de sódio por porção quando comparada às concorrentes.
O consumo da farinha sem glúten pode gerar muitas dúvidas. Por isso, selecionamos 3 das mais frequentes entre os consumidores e perguntamos para o nutricionista Leonardo Macedo. Confira a seguir.
A principal forma de diagnóstico é por intermédio de exames laboratoriais específicos. Entretanto, pode ser identificado ao se observar sintomas característicos desse tipo de transtorno digestivo.
Por exemplo, distúrbios gastrointestinais (azia, excesso de gases, náusea, flatulência, cólica, estufamento e diarreia), fadiga, dores de cabeça constantes, problemas de pele, dores musculares e nas articulações, desidratação e até distúrbios no humor.
Por se tratar de uma proteína não tem relação direta com o ganho de peso se consumido isoladamente. No entanto, está contido em produtos ricos em carboidratos, como farinha de trigo e aveia que, por consequência, são a base para a produção de pães, bolos, massas, tortas e sobremesas.
O consumo desses alimentos pode levar ao aumento de peso quando feito de forma desequilibrada ou em excesso. Com o auxílio de um nutricionista estes produtos podem ser encaixados na rotina alimentar, desde que não se tenha intolerância ao glúten.
Embora em estágios primários, já existem estudos que associam o consumo do glúten em excesso com o mau funcionamento do cérebro, por ser um facilitador de processos inflamatórios no organismo, mesmo em quem não tenha intolerância.
Este tipo de inflamação está ligado ao surgimento e agravamento de doenças degenerativas cerebrais como Parkinson e Alzheimer. Além disso, também está associado a lesões intestinais que favorecem o surgimento de doenças autoimunes.
Para mais artigos de alternativas saudáveis para a sua alimentação, veja nossa seleção com as melhores farinhas integrais, aveias e opções de cereais para uma dieta balanceada. É só clicar nos links abaixo para aproveitar os nossos conteúdos!
Esperamos que esse artigo tenha te ajudado a conhecer um pouco mais sobre as melhores farinhas sem glúten! Antes de escolher a sua, compare os ingredientes principais, presença de gomas, alérgenos, adição de sal e açúcar, além do peso das embalagens.
Caso surjam dúvidas, fique a vontade para retornar ao nosso ranking e encontrar as melhores opções de farinha sem glúten do mercado. Selecionamos os produtos mais bem avaliados pelos consumidores e marcas renomadas no segmento. Se achou útil, compartilhe esse artigo com mais pessoas!
Redação: Barbara Gonçalves / Revisão: Vinícius Nascimento
1º lugar: RISOVITA|Farinha de Arroz sem Glúten Tradicional
2º lugar: LEVE CROC|Farinha de Aveia Sem Glúten
3º lugar: ZAYA|Farinha de Mandioca Integral sem Glúten
4º lugar: AMINNA|Farinha Integral sem Glúten
5º lugar: MONAMA|Farinha de Grão-de-Bico Sem Glúten
Ver RankingAs descrições de cada produto se baseiam em conteúdos disponívels nos sites dos fabricantes, marcas e e-commerces.
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