Melhor Arroz: Veja o Top 10 e Como Escolher (Tio João, Urbano e mais)

Existem diversas espécies ou variedades de arroz ao redor do mundo, mas a maior parte das pessoas consome diariamente o arroz tradicional, mais conhecido como arroz branco. Quem quiser apostar em novos sabores ou receitas pode escolher entre as seguintes opções:

• Arroz arbóreo: também conhecido como arroz italiano, seus grãos são mais arredondados. Por ter alta capacidade de absorção de temperos e ser mais cremoso quando cozido, é ideal para risotos.

• Arroz basmati: de origem indiana, possui grãos longos e delicados, é aromático e tem um sabor quase adocicado. Com textura macia, resulta em um arroz mais seco.

• Arroz japonês: também conhecido como arroz oriental, tem grãos bem arredondados. Essa variedade de arroz possui mais amido e é perfeito para preparar sushis, temakis e outras receitas da culinária oriental.

• Arroz vermelho: tem coloração avermelhada por ter bastante tanino, substância antioxidante que garante mais imunidade ao corpo. É mais aromático e saboroso, dispensando alguns temperos. 

• Arroz preto: tem um valor nutricional mais alto comparado ao arroz branco, além de sabor adocicado. É rico em cálcio, ferro, zinco, além de ter boas quantidades de magnésio e vitaminas.

• Arroz-cateto: são curtos, curvados e translúcidos. Como possuem mais amido, são mais macios e cremosos.

Você encontra essas diferentes variedades de grãos para comprar separadamente ou misturados. Alguns fabricantes oferecem o famoso arroz 7 grãos, que pode misturar outros ingredientes ao arroz, como quinoa, linhaça, trigo e centeio.

Se você deseja saber mais sobre cada variedade de arroz, confira os links abaixo! São artigos completos, com dicas e indicações dos melhores.

A maior parte dos arrozes que encontramos no mercado passam por um processo de beneficiamento para que sua casca mais grosseira seja retirada. Existem 4 tipos de beneficiamento (ou subgrupos): polido, parboilizado, integral e parboilizado integral. Veja quais as características de cada um a seguir.

A classe do arroz diz respeito ao seu tamanho e espessura. Existem inúmeras classes de arroz no mundo, mas elas são geralmente separadas entre longo fino, longo, médio e curto. As medidas dos grãos podem parecer irrelevantes, mas afetam o resultado das suas receitas, conforme detalhamos abaixo:

• Longo fino ou agulhinha: tem cerca de 6 mm de comprimento e até 1,90 mm de espessura. É o mais popular no Brasil e ideal para receitas tradicionais, além de ficar extremamente macio.

• Longo: tem cerca de 6 mm de comprimento e necessita de mais água no cozimento. Também é ideal para receitas tradicionais, mas é mais firme e soltinho.

• Médio: tem cerca de 5 mm de comprimento e necessita de menos água no cozimento. Ele fica mais grudado, por isso, é ideal para risotos e arroz-doce.

• Curto: tem menos de 5 mm de comprimento e cozinham ainda mais rápido, ficando úmidos e macios. Também grudam mais, sendo bons para preparar sushis e alguns doces.

O longo e longo fino são os mais populares na culinária brasileira para o preparo do arroz tradicional do dia a dia. O grão curto e o grão médio são mais usados para fazer pratos como risoto, arroz doce e japonês, devido ao seu tamanho menor. Portanto, escolha de acordo com do tipo de prato que você deseja preparar.

Se você já sabe que quer um arroz para fazer aquele risoto maravilho, acesse um conteúdo só sobre eles abaixo. Temos também um ranking com os melhores da categoria!

O arroz é geralmente classificado do tipo 1 ao 5 e isso diz respeito à quantidade de grãos quebrados que existem no pacote. Dessa forma, o arroz tipo 1 possui menos grãos quebrados, enquanto o tipo 5 conta com mais grãos quebrados. Escolher um arroz tipo 1 é importante devido à sua alta qualidade.

O arroz tipo 1 apresenta menos impurezas, como grãos quebrados e matéria estranha. Isso significa que ele ficará mais soltinho ao ser cozido e não exigirá um pré-preparo extenso, como ficar escolhendo. Tem ainda uma qualidade nutricional superior, pois os grãos estão íntegros e livres de problemas.

É mais comum a venda do arroz tipo 1 e a maioria dos fabricantes indica essa informação na embalagem. No entanto, ainda é possível encontrar o arroz tipo 2, 3, 4 e 5 e nem sempre essa informação fica bem explicada pelo fabricante. Os tiposcom número mais alto também costumam ser mais baratos!

O arroz orgânico tem várias vantagens em relação ao convencional. Ele é cultivado sem o uso de agrotóxicos ou pesticidas, e não contém produtos transgênicos, portanto também não é transgênico. Assim, ele tende a ser mais nutritivo, além de ser mais sustentável, beneficiando quem cultiva e o meio ambiente.

Embora o arroz orgânico tenda a ser mais caro que o tradicional, vale considerar o investimento. Lembre-se também que, para ser considerado orgânico, é importante que o produto atenda a diversos critérios. Por isso, se for sua opção de compra, procure por um selo ou certificação na embalagem!

Como mencionamos, o arroz possui uma quantidade significativa de carboidratos. Também contém proteínas, vitaminas, sais minerais e fibras, especialmente no arroz integral. Por isso, se você quer saber sobre os nutrientes presentes para poder compor a sua dieta, então deve ficar de olho nesses aspectos:

• Carboidratos: responsável por fornecer energia. O arroz é rico nesse nutriente e pode ter entre 30 e 40 g de carboidratos por porção de 50 g.
• Proteínas: ajudam no bom funcionamento do organismo, das células e na construção de massa muscular. Arrozes costumam ter 3 a 5 g em uma porção de 50 g. 
• Fibras: ajudam a reduzir a velocidade de absorção dos carboidratos, proporcionando uma sensação de saciedade maior. Em uma porção de 50 g, o valor varia entre 0 e 4 g. É encontrada em maior quantidade no arroz integral.

Em relação às calorias, os valores tendem a ser semelhantes entre o arroz integral, o parboilizado e o arroz polido. Por isso, não são variações significativas. Embora a maioria dos fabricantes não informe, é interessante verificar a presença de vitaminas e minerais, como magnésio, potássio e fósforo.

Os arrozes são alimentos naturalmente sem glúten. Mas, alguns são armazenados ou são processados em locais com outros alimentos que podem conter não só o glúten, mas também cevada, centeio, trigo e outros. Esse processo é chamado de contaminação cruzada e oferece riscos aos alérgicos.

Se for o seu caso, sempre confira o rótulo do arroz, para conferir quais são os alergênicos que podem ser encontrados. Somente assim você não colocará sua saúde em risco! Vale destacar que arrozes especiais, como o arroz 7 grãos, podem ter alergênicos, já que não têm só o arroz como ingrediente.

Você encontra o arroz tanto em embalagens à vácuo, quanto nos tradicionais sacos plásticos. A embalagem a vácuo é mais eficaz na preservação do arroz em comparação com a embalagem de saco comum. Isso ocorre porque na embalagem a vácuo, o arroz não tem contato com o ar, impedindo a oxidação e amolecimento.

Assim, ela preserva a qualidade, o frescor e a crocancia do arroz por mais tempo. Já a embalagem tradicional é umas das mais usadas nas indústrias. Ela combate a proliferação de insetos e roedores, protege os produtos e evita contaminação. No entanto, perde na questão de preservar o frescor do alimento.

É possível encontrar no mercado embalagens de arroz que vão de 500 g até 5 kg. Antes de escolher, é importante se atentar a essa informação. Se você consome pouco arroz ou vai fazer apenas uma receita, como um arroz-doce ou um arroz de forno simples, opte por embalagens de 500 g até 2 kg.

Mas, se você consome arroz diariamente e mora com mais pessoas, escolha embalagens de 1 a 5 kg que, geralmente, se tornam mais econômicas. Dessa forma, é importante lembrar que o peso dos pacotes influencia no preço, por isso, esteja atento ao custo-benefício!