A previdência social é um sistema onde os mais jovens trabalham para manter a aposentadoria dos mais velhos, repartição simples. Com a população tendo menos filhos por pessoa e envelhecendo mais, fica cada vez mais difícil ver no INSS uma solução para uma aposentadoria tranquila. Por isso, é preciso buscar outras soluções para aposentadoria e previdência. Você sabe como funciona a previdência privada?
Para te ajudar a evitar esse tipo de problema, criamos esse artigo. Nele, nós explicamos o que é previdência privada, como ela funciona, suas vantagens e desvantagens e esclarecemos outras dúvidas muito comuns de quem está se perguntando se a previdência privada é um bom investimento. Boa leitura!
Paulo Monfort é doutorando em business pela Universidade de Bordeaux, na França, e mestre em finanças pela Universidade de Paris-Sorbonne, onde recebeu o prêmio de destaque por sua pesquisa. Já atuou em grandes bancos, como Itaú e Santander, e também ajudou mais de mil famílias a investir melhor e tomar decisões financeiras inteligentes durante seus mais de 15 anos no mercado financeiro atuando como planejador financeiro e consultor de valores mobiliários certificado. É co-autor do livro “ESG - Pilares da Transformação Ambiental, Social e Governança", e pesquisador de investimento sustentável, ESG e behavioral finance. Além de fundador e planejador financeiro na Fort Capital e professor e coordenador da escola de negócios IBMEC, onde leciona finanças nos cursos de MBA. Conheça mais sobre o Paulo no Instagram, LinkedIn e em seu site.
Entre produções, revisões e atualizações, já trabalhei em mais de 100 textos na mybest. Isso me possibilitou ampliar meus conhecimentos sobre múltiplas temáticas, sempre visando assegurar ao leitor um artigo de qualidade. Sou formado em licenciatura em teatro. Minha paixão por roteiro e dramaturgia proporciona uma união entre estas distintas áreas, resultando em textos cada vez mais fluidos e cativantes.
Índice
Planejador Financeiro CFP® Paulo Monfort (CFP® 12660)
Doutorando em Business pela Universidade de Bordeaux na França e Mestre em Finanças pela Universidade de Paris Sorbonne, Paulo Monfort já ajudou mais de 1.000 famílias a investir melhor e tomar decisões financeiras inteligentes durante seus mais de 15 anos atuando no mercado financeiro como CFP® (Certified Financial Planner) e Consultor de Valores Mobiliários certificado.
É o co-autor do livro “ESG - Pilares da Transformação Ambiental, Social e Governança", e pesquisador com estudos voltados para Investimento Sustentável, ESG e Behavioral Finance. Recebeu da Universidade de Paris Sorbonne o prêmio de destaque "Valedictorian" por sua pesquisa e desempenho durante seu mestrado em finanças na instituição.
Atuou em grandes bancos como Itaú e Santander e hoje é o fundador e planejador financeiro na Fort Capital, além de professor e coordenador da escola de negócios IBMEC, lecionando Finanças nos cursos de MBA.
Conheça mais sobre o Paulo em seu site, LinkedIn e Instagram.
*Os produtos listados no ranking foram selecionados pela redação da mybest.
É um tipo de previdência contratada por conta própria pela pessoa, independente da previdência do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), do governo. A previdência privada é regulada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
É um investimento no qual você escolhe quanto aplicar por mês ou por ano, e quando deseja fazer o resgate do montante acumulado. Geralmente, a previdência privada é utilizada para garantir uma renda a mais durante a aposentadoria, para além daquela recebida pelo INSS.
Por isso, também é conhecida como previdência complementar. Apesar disso, muitas pessoas usam a previdência privada como um tipo de aplicação financeira. Assim, a ela pode ser utilizada para pagar estudos, comprar imóveis ou outros bens de alto valor, ou como uma forma de se investir capital.
Portanto, é interessante verificar as condições dos planos disponíveis para saber se ela é a aplicação mais interessante para você. Como existem variados tipos de previdência complementar, pode ser que um ou outro se adeque melhor ao seu perfil. Continue lendo para entender mais!
Ela pode ser contratada em uma seguradora. Nesse momento é feito um cálculo que visa prever a rentabilidade da previdência privada, considerando o valor que você quer alcançar, quanto pode e deseja investir por mês, e o prazo em que será feito o resgate. Mas é preciso lembrar que é possível realizar projeções, mas essas não representam nenhum tipo de garantia.
O cálculo analisa os juros e a expectativa de vida do cliente, levando em conta dados do IBGE. Mas é válido dizer que essa é uma estimativa, pois a rentabilidade final não é possível de ser prevista com total certeza. Você também pode fazer esse cálculo em um simulador de previdência privada online.
Outra possibilidade da previdência privada é resgatar o dinheiro antes do fim da aplicação, mas isso depende do plano escolhido. Além do mais, é possível decidir entre receber todo o montante no final da aplicação de uma vez ou transformá-la em uma renda mensal, como é o caso da aposentadoria.
É necessário que você conte com o auxílio de profissionais de uma instituição financeira de confiança. Isso porque planos de previdência privada podem mudar bastante dependendo da seguradora devido às taxas cobradas pela instituição. Muitas vezes elas são altas, prejudicando muito o seu investimento.
Diante de tantos fatores que abrangem o investimento de previdência privada, pode surgir a dúvida se ela é um tipo de aplicação que vale a pena. Para ajudá-lo, separamos as principais vantagens e desvantagens desse tipo de investimento para que você possa analisá-las.
A previdência privada pode ser um investimento bem benéfico. Para que você saiba os pontos positivos de realizar esse tipo de aplicação que pode fazer toda a diferença no seu futuro, nós separamos as principais vantagens da previdência privada. Confira!
Pode ser também uma boa opção para quem teria dificuldade de fazer aportes mensais em um investimento por conta própria. É preciso considerar esses fatores ao escolher aplicar ou não em uma previdência privada. Contudo, você também precisa ficar de olho nas desvantagens abaixo.
A previdência privada é um investimento com diversos benefícios para investidores que têm como objetivo investir para o longo prazo. Com ela, é possível pagar menos impostos, migrar de estratégia ao longo do período de contribuição, e no caso de PGBL reduzir a carga tributária anual.
Além disso, este é um dos únicos investimentos no país que não passam por inventário, o que é um grande diferencial, tendo em vista que o Brasil é um país onde o planejamento sucessório é caro e complexo.
Mesmo sendo um investimento vantajoso em alguns aspectos, a previdência privada também possui grandes desvantagens. Sendo assim, confira quais são os principais pontos negativos de se fazer esse tipo de aplicação financeira:
Agora que você já sabe das principais vantagens e desvantagens de se aplicar na previdência privada, é possível analisar esse investimento de maneira mais crítica. Ainda assim, é interessante pesquisar ainda mais para saber se esse tipo de investimento vale a pena para você.
Por ser um investimento com regras e características muito particulares, muitas pessoas acabam se equivocando no momento de contratação. Seja por erros no tipo de previdência, VGBL ou PGBL, ou no regime tributário, tributação regressiva ou progressiva.
Devido a complexidade desta aplicação, ela acaba levando a fama de um investimento ruim, o que não é verdade. Na realidade, a previdência é um investimento imbatível quando o objetivo é o longo prazo (mais de 10 anos).
Por isso, é fundamental antes de investir na previdência privada, estudar todas as suas caraterísticas, vantagens e desvantagens. Na dúvida procure o auxílio de um profissional especialista.
Existem dois tipos de planos previdência privada: os fechados e os abertos. Os fechados são conhecidos como fundos de pensão e são mantidos por Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Eles podem ser oferecidos, por exemplo, por empresas aos seus funcionários ou por entidades de classe.
Já os planos de previdência abertos são aqueles vendidos por seguradoras, podendo ser adquiridos por qualquer pessoa. Eles também são conhecidos como previdência individual e passam por duas etapas: a acumulação e o resgate.
Dentro dos planos de previdência abertos é possível encontrar outros tipos de divisão. As principais modalidades presentes no mercado financeiro são o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL). Confira mais sobre eles!
A principal característica do PGBL é a dedução do Imposto de Renda (IR). Ou seja: quem investe em um Plano Gerador de Benefícios Livres pode deduzir até 12% dos seus rendimentos tributáveis, diminuindo, portanto, o valor pago em impostos.
No PGBL, o IR incide no valor que você investiu somado aos rendimentos que você conseguiu, ou seja, no valor total da aplicação. Ele é retido diretamente na fonte, no momento do resgate do montante. Bem prático, não é mesmo?
Uma das grandes vantagens da Previdência Privada é a possibilidade de abatimento da base tributável. Nela é possível abater os aportes em PGBL da base tributável, trazendo uma economia de impostos significativa.
Atualmente grande parte dos brasileiros deixa passar essa oportunidade por não conhecer as vantagens de eficiência fiscal da previdência.
A principal vantagem do Vida Gerador de Benefício Livre é que a cobrança do Imposto de Renda é realizada apenas nos rendimentos da aplicação e não sobre o montante final. Apesar disso, ele não proporciona deduções no IR, o que não o impede de ser o plano de previdência privada mais vendido atualmente no Brasil.
Conforme já explicamos, o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) pode ser deduzido do Imposto de Renda e esse valor é de até 12%. Já o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) é um tipo de investimento tributável, mas essa tributação só incide em seus rendimentos. Confira como declarar cada um:
Como Declarar VGBL:
Também é preciso optar se os rendimentos resgatados seguirão um regime de tributação progressiva ou regressiva. No modelo progressivo, quanto maior o valor resgatado, maior a alíquota. Já no modelo regressivo, quanto mais tempo o investimento foi feito, menor é o imposto.
Como Declarar Resgate em Tributação Progressiva:
Como Declarar Resgate em Tributação Regressiva:
É interessante conhecer mais sobre outras aplicações financeiras para saber qual é o tipo de investimento mais adequado para você. Para isso, um curso de investimentos pode ser bem interessante. No artigo abaixo, você consegue saber quais são os melhores do mercado. Acesse!
A previdência privada pode ser um assunto bem complexo. Após esclarecer algumas dúvidas, pode ser fácil entender, entre outras coisas, como esse tipo de aplicação funciona. Esperamos que este artigo tenha deixado tudo isso mais simples para você!
Volte aqui sempre que desejar relembrar algum detalhe do que informamos. Além disso, compartilhe o link deste artigo em suas redes sociais. Assim você ajuda seus amigos e familiares a saberem mais sobre previdência complementar. Obrigado pela leitura e até mais!
Redação: Bruna Fernandes / Revisão: Taylon Nizer
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