Desde que foi lançado, em novembro de 2020, o Pix se tornou muito popular devido à praticidade e rapidez que oferece na hora de fazer e receber valores bancários. Hoje esse método faz parte do dia a dia de diversas pessoas, usado até mesmo por pessoas jurídicas, como comerciantes.
Por ser rápido, fácil e, na maioria das vezes, gratuito, o Pix ultrapassou outros métodos de transferência bancária como o TED e o DOC. E se você quer conhecer ou saber mais sobre essa nova onda, acompanhe nosso artigo, em que respondemos as principais dúvidas sobre o assunto. Confira!
Paulo Monfort é doutorando em business pela Universidade de Bordeaux, na França, e mestre em finanças pela Universidade de Paris-Sorbonne, onde recebeu o prêmio de destaque por sua pesquisa. Já atuou em grandes bancos, como Itaú e Santander, e também ajudou mais de mil famílias a investir melhor e tomar decisões financeiras inteligentes durante seus mais de 15 anos no mercado financeiro atuando como planejador financeiro e consultor de valores mobiliários certificado. É co-autor do livro “ESG - Pilares da Transformação Ambiental, Social e Governança", e pesquisador de investimento sustentável, ESG e behavioral finance. Além de fundador e planejador financeiro na Fort Capital e professor e coordenador da escola de negócios IBMEC, onde leciona finanças nos cursos de MBA. Conheça mais sobre o Paulo no Instagram, LinkedIn e em seu site.
Sou formada em Biomedicina e também já fui cabeleireira. Mas ler, escrever e aprender coisas novas sempre foram minhas maiores paixões. Desde que assumi minha real vocação, encontrei na mybest o espaço perfeito para expressar minha multipotencialidade. Por aqui produzo e atualizo conteúdos sobre os mais variados temas. Meus preferidos são produtos pet, cosméticos, eletroportáteis e suplementos alimentares. Minha motivação é entregar informação de qualidade em linguagem clara, objetiva e gostosa de ler.
Planejador Financeiro CFP® Paulo Monfort (CFP® 12660)
Paulo Monfort é doutorando em business pela Universidade de Bordeaux, na França, e mestre em finanças pela Universidade de Paris-Sorbonne, onde recebeu o prêmio de destaque por sua pesquisa.
Já atuou em grandes bancos, como Itaú e Santander, e também ajudou mais de mil famílias a investir melhor e tomar decisões financeiras inteligentes durante seus mais de 15 anos no mercado financeiro atuando como planejador financeiro e consultor de valores mobiliários certificado.
É co-autor do livro “ESG - Pilares da Transformação Ambiental, Social e Governança", e pesquisador de investimento sustentável, ESG e behavioral finance. Além de fundador e planejador financeiro na Fort Capital e professor e coordenador da escola de negócios IBMEC, onde leciona finanças nos cursos de MBA.
Conheça mais sobre o Paulo no Instagram, LinkedIn e em seu site.
O Pix é uma forma eletrônica e instantânea de realizar transferências bancárias, criada pelo Banco Central. Diferentemente do TED e do DOC, as transferências via Pix não têm restrições de horário, podendo ser feitas a qualquer hora do dia (incluindo finais de semana e feriados) de forma digital.
Com o Pix é possível realizar e receber pagamentos de quantias em até 10 segundos, digitando, por exemplo, o número de celular ou o CPF da pessoa que irá receber. Não é necessário informar todos os dados da conta bancária. Devido à praticidade, o procedimento se tornou muito popular desde que foi criado.
Além disso, com o Pix dá para fazer o pagamento de compras feitas em lojas, restaurantes e mercados, por exemplo, em tempo real. Também é possível pagar contas como água, luz e impostos. Ele pode ser usado tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, sem limite de quantidade de transações por mês.
Agora quem precisa receber uma transferência no domingo, pode ficar tranquilo que o valor será recebido no mesmo dia. Não é mais preciso esperar o próximo dia útil para isso, desde que quem estiver enviando os valores faça um PIX. A principal vantagem do PIX, quando comparado aos outros meios de pagamento, é a instantaneidade.
Com o PIX é possível enviar pagamentos em segundos, sem a intermediação de terceiros. Ou seja, o dinheiro sai de uma conta e vai direto para quem receberá os valores.
Além disso, o PIX está disponível 24h por dia, 7 dias na semana, em todos os dias do ano. Desta maneira, empresas e pessoas, conseguem realizar transações com velocidade e segurança.
O Pix funciona vinculado a uma conta em banco ou instituição de pagamento como fintechs (startups de tecnologia que oferecem serviços financeiros). E para usá-lo, é preciso fazer um cadastro através de um canal de relacionamento do banco ou instituição, como aplicativo, internet banking ou WhatsApp.
No cadastro, o cliente deve definir uma chave Pix, que pode ser o seu CPF/CNPJ, e-mail ou número de celular. Também é possível cadastrar uma chave aleatória, um código alfanumérico (formado por números e letras) gerado automaticamente pelo Banco Central para ser usado apenas uma vez.
A chave Pix fica registrada e vinculada aos dados pessoais e bancários do cliente, eliminando a necessidade de informar dados como conta e agência na hora de realizar as transações bancárias. Pessoas físicas têm direito a cadastrar até 5 chaves Pix, e pessoas jurídicas podem cadastrar até 20 chaves.
As transações via Pix também podem ser feitas com QR Code (código de barras bidimensional que pode ser escaneado pela câmera dos smartphones). Nesse caso o QR Code pode ser estático, podendo ser usado em mais de uma transação, ou dinâmico, gerado exclusivamente para cada transação.
O PIX é uma maneira rápida e segura de enviar e receber dinheiro, mesmo assim, ela exige que seus usuários tomem alguns cuidados. Com o surgimento de novas tecnologias, golpistas se aproveitam para criar golpes.
Um dos golpes que tem ocorrido é o de alguém se passar por funcionário do banco pedindo para que você faça um PIX para cancelar uma suposta movimentação na sua conta. Os bancos não entram em contato pedindo para que você faça PIX e nenhum outro tipo de movimentação.
Se receber algum tipo de contato pedindo para realizar um PIX, desligue e entre em contato com o seu banco nos canais oficiais. O PIX é um sistema seguro, mas precisa que seus usuários fiquem alertas para possíveis golpes.
Também conhecido como Pix garantido, o Pix parcelado é uma maneira de parcelar o pagamento de compras. Nessa modalidade o recebedor tem o valor instantaneamente disponível em sua conta, e o pagamento das parcelas fica mensalmente agendado para o cliente, assim como as parcelas de um cartão de crédito.
Para usar o Pix parcelado, basta fazer uma compra e selecionar o Pix para pagamento. Depois é só escolher a quantidade de parcelas e a data de vencimento. Os valores podem ser parcelados via cartão de crédito, ou debitados diretamente na conta do cliente. Para isso é preciso ter dinheiro em conta.
Caso o cliente não tenha dinheiro em conta na data agendada, a instituição financeira pode atuar como mediadora pagando a parcela, e o cliente passa a dever à instituição. O Pix parcelado tem juros mensais definidos pela instituição financeira, e os valores podem variar conforme o perfil do contratante.
Ao escolher o Pix parcelado não é possível cancelar a transação. Por isso, é importante conhecer as regras de contratação. O Banco Central ainda não definiu as regras oficiais para a operação, portanto, cada instituição tem as suas, e o cliente deve estar ciente delas antes de aderir ao serviço.
Criado pelo Banco Central do Brasil, o Pix é totalmente nacional e só funciona no Brasil. Mas, alguns países também já possuem seus próprios sistemas de pagamentos instantâneos semelhantes ao Pix, ou estão desenvolvendo-os.
No entanto, com a popularização do método de pagamento, o Banco Central já anunciou a criação do Pix internacional. Essa modalidade funcionará da mesma forma que o Pix comum, e irá facilitar o envio e recebimento de dinheiro do exterior.
O Pix internacional não foi liberado ainda pelo Banco Central, sendo que o início de seu funcionamento está programado para 2023. Porém, alguns aplicativos como o Paysend e plataformas como a Western Union e a Global66 se anteciparam e já estão proporcionando transferências internacionais via Pix.
Depende. O Pix não cobra taxa de transferência para pessoa física. Porém, para pessoa jurídica o Banco Central autorizou que a decisão de cobrar ou não taxa de transferência fica por conta da instituição bancária. Portanto, as taxas não são obrigatórias e variam de banco para banco.
No entanto, existem diversas situações onde a tarifa por transferência via Pix não é cobrada das pessoas jurídicas. E em alguns casos, quando a taxa de transferência é cobrada, ela possui um valor bem abaixo das taxas para TED, por exemplo. Assim, continua valendo mais a pena optar pelo Pix.
Clientes PJ não podem receber tarifas em caso de cobrança com boleto com QR Code, por exemplo. Nem em casos de transferências simples, não-comerciais. Além disso, alguns bancos não cobram taxas dos clientes PJ que sejam Microempreendedores Individuais.
Para saber mais sobre as cobranças de tarifas do Pix se informe diretamente com seu banco ou fintech. Em geral, essas informações constam na área referente ao Pix nos sites ou aplicativos. As tarifas também são discriminadas no extrato da conta e nos comprovantes de cada transação.
Embora seja cobrado para o cliente PJ, é possível encontrar algumas instituições que oferecem o serviço de maneira gratuita. Uma instituição que oferece o PIX de maneira gratuita para empresas, é o Banco Inter.
Como para empresas as transações costumam ser frequentes, buscar alternativas gratuitas para o PIX, pode trazer impacto nos resultados da empresa.
O Pix pode ser feito pelo aplicativo do banco, pelo internet banking e até pelo WhatsApp do banco! A operação é bem fácil e não leva mais que 10 segundos, por isso, se tornou uma maneira super prática de fazer e receber pagamentos. Veja abaixo quais são as opções na hora de fazer um Pix:
Para fazer a transação é só acessar a área Pix no aplicativo, internet banking ou WhatsApp da sua instituição bancária. Escolha como fazer o Pix (chave, copia e cola, etc.), confira os dados e confirme a operação com sua senha. Em seguida o comprovante da transação será emitido.
Para usar o Pix é preciso ter uma conta em banco, banco digital ou instituição financeira, como as plataformas de pagamento. Se você ainda não tem uma conta, confira abaixo nossas indicações dos melhores bancos e bancos digitais para abrir sua conta e aproveite a praticidade de serviços como o Pix!
Aqui você viu o que é o tão famoso Pix, como ele funciona e como fazer. Essa prática forma de transferência bancária, acabou se tornando um dos principais meios de pagamento de valores utilizados atualmente. Mas, para usar com segurança, é importante sempre conferir as regras de adesão da instituição.
Com as informações passadas aqui, com certeza você já sabe como fazer Pix com praticidade e segurança. Então, se foi útil para você, que tal compartilhar o artigo com seus amigos e familiares? Assim, todos aprenderão mais sobre o Pix e suas vantagens!
Redação: Joseane Cerqueira / Revisão: Bruna Oliveira
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