Chocolate: Tipos, Benefícios e mais

Nutricionista Leonardo Macedo

(CRN1 14.506)

Leonardo Macedo é formado em Nutrição pela UNIP e Pós-graduado em Medicina Tradicional Chinesa pela FABRAS.

Atua em emagrecimento, nutrição esportiva, tratamento de resistência à insulina, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e doenças autoimunes, utilizando as estratégias Low Carb e Cetogênica.

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O chocolate é um alimento feito à base de derivados da fruta cacau (Theobroma cacao L.), massa (pasta ou liquor) de cacau, cacau em pó e/ou manteiga de cacau. A receita também contém outros ingredientes e o produto final pode ter diversos formatos e consistências, apresentando recheios e coberturas.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para ser considerado chocolate, é necessário que o alimento tenha, no mínimo, 25% de cacau na receita, ou 20% no caso dos chocolates brancos. A definição está determinada na Resolução RDC 264 de setembro de 2005.

Porém, é comum encontrarmos no mercado alimentos denominados chocolate, mas que na verdade não se encaixam nessa classificação. É o caso dos bombons, confeitos e outros doces cobertos de chocolate, mas com recheios de outros ingredientes, por exemplo. Apenas bombons maciços de chocolate podem ser chamados como tal.

Para se certificar de que o produto é mesmo um chocolate, é só checar a lista de ingredientes no rótulo. Eles são listados em ordem decrescente de quantidade, assim, os ingredientes presentes em maior quantidade aparecerem primeiro. No caso dos chocolates, o cacau deve estar no começo da lista.

Além de ser muito gostoso, o chocolate é rico em substâncias que fazem bem à saúde. Os benefícios estão relacionados, principalmente, ao cacau, e por conter a fruta e seus derivados na composição, o chocolate possui diversos pontos positivos. Veja abaixo quais são os benefícios do chocolate:

• Sensação de bem-estar: cientistas afirmam que o chocolate aumenta a produção de endorfina, dopamina e serotonina, substâncias relacionadas ao relaxamento.
• Melhora a saúde do coração: segundo cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, as catequinas e procianidinas, antioxidantes encontrados no chocolate amargo, inibem uma enzima conhecida por elevar a pressão arterial.
• Melhora o fluxo arterial: o chocolate amargo ajuda a reduzir a probabilidade de coagulação de plaquetas e, consequentemente, a obstrução dos vasos sanguíneos.
• Colabora com a saúde do cérebro: estudos realizados em ratos na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apontaram que a epicatequina, presente no chocolate, protege as células nervosas, ajudando a reduzir danos após um acidente vascular cerebral.
• Ajuda a aliviar dores: um estudo feito na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, apontou que a sensação de prazer em ingerir chocolate pode funcionar como um analgésico natural.
• Ajuda a combater o câncer de intestino: pesquisas realizadas na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, mostraram que as procianidinas, moléculas presentes no cacau, possuem propriedades antioxidantes que protegem as células das degenerações do tumor.

Para desfrutar desses benefícios, basta ingerir, em média, um quadradinho de chocolate por dia. O melhor é dar preferência aos tipos meio amargo ou amargo, que possuem maior concentração de cacau na composição. Clique nos links abaixo e conheça as melhores opções do mercado!

Os tipos de chocolate são caracterizados pelas variações na quantidade de ingredientes da receita. Devido às proporções diferentes de ingredientes, os chocolates apresentam diferenças no sabor, aroma e cor. Veja a seguir quais são os tipos de chocolate e as características de cada um:

• Chocolate amargo: possui uma porcentagem alta de cacau, acima de 60%. Seu sabor é realmente mais amargo, pois contém pouco açúcar, além de conter baixo teor de gordura.
• Chocolate meio amargo: em geral, possui cerca de 50% de cacau, que se equilibra com a manteiga de cacau e o açúcar.
• Chocolate ao leite: é o tipo mais consumido. Com menos de 50% de cacau, a composição conta com leite e açúcar, resultando em um chocolate mais cremoso e adocicado, sendo um pouco mais gorduroso.
• Chocolate branco: não contém cacau na composição, e sim, manteiga de cacau, além de açúcar e leite. É bastante cremoso e ainda mais adocicado que o ao leite. É o tipo de chocolate mais gorduroso.
• Chocolate ruby: tendo surgido recentemente, esse chocolate possui uma cor naturalmente rosada, pois é feito a partir do grão de cacau Ruby. Com 47% de teor de cacau e 36% de gordura, esse tipo excêntrico tem um sabor mais frutado.

Para quem tem restrições alimentares, existem ainda os chocolates zero açúcar, que podem ser consumidos pelos diabéticos e pessoas que reduzem o açúcar na dieta. Já os tipos zero lactose são ideais para quem é intolerante a essa substância. E os veganos são os queridinhos de chocólatras que não consomem produtos de origem animal.

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Os chocolates são classificados como nobres, fracionados e hidrogenados, conforme o tipo de gordura utilizado na receita. Essa classificação pode determinar a qualidade do chocolate e é mais importante para a indústria chocolateira, que utiliza o alimento na fabricação de seus produtos. Entenda melhor:

• Chocolate nobre: possui apenas manteiga de cacau. Considerado o "verdadeiro chocolate", ele tem uma qualidade superior. É o único tipo que precisa passar por temperagem, processo que garante brilho e textura ideais ao produto final.
• Chocolate fracionado: com gordura vegetal de palma, esse chocolate tem uma qualidade inferior ao nobre e por isso, seu preço é mais acessível. É muito utilizado como cobertura, em recheios e decorações de doces.
• Chocolate hidrogenado: esse tipo é o mais barato. Ele quase não possui manteiga de cacau, e conta com grande quantidade de gordura vegetal hidrogenada. Assim, possui sabor, textura e aroma inferiores aos demais. É indicado apenas para coberturas.

Essas informações são cruciais para quem trabalha com o chocolate e se preocupa em oferecer um bom produto aos clientes sem diminuir o lucro. Os chocolates fracionados, por exemplo, não são como os nobres, mas existem ótimas opções com baixo custo no mercado. Clique no link abaixo e confira!

Sim. Estudos conduzidos em diversos países correlacionam o consumo moderado do alimento com a redução das sensações de dor e desconforto comuns no período menstrual. Possivelmente, isso se deve ao fato do chocolate ser rico em magnésio, substância que ajuda a diminuir as contrações do útero.

O chocolate também pode ajudar a aliviar os sintomas da TPM, devido à sensação de prazer que sentimos ao ingerir. Para obter esses benefícios, é preciso comer, no mínimo, 30 gramas por dia ou de 3 a 5 vezes por semana. Mas é necessário que seja o chocolate amargo, que contém, pelo menos, 70% de cacau.

Depende. Alguns tipos de chocolate, como o ao leite e o branco, possuem altas doses de gordura e açúcar, substâncias que pioram ou desencadeiam processos inflamatórios. Porém, as opções mais saudáveis, como os chocolates amargos e meio amargos, não causam esse mal ao organismo.

Quanto a causar espinhas, isso pode acontecer pelo mesmo motivo, já que o que pode causar o aumento na produção de sebo na pele é a quantidade de açúcar e gordura do alimento. Sendo assim, o consumo excessivo pode, sim, levar ao surgimento de espinhas na pele.

Entretanto, cabe ressaltar que os efeitos mencionados acima não são exclusivos do chocolate. Ou seja, quaisquer alimentos ricos em gorduras e açúcar podem contribuir com o aumento do estado inflamatório e da oleosidade da pele. O ideal é consumir sempre com moderação.

Sim. Quando comemos chocolate, sentimos um prazer sensorial que ajuda a aliviar os sintomas de ansiedade. Além disso, o alimento possui flavonoides, substâncias que impulsionam a produção de serotonina, o hormônio do bem-estar, trazendo melhora do humor e relaxamento.

Inclusive, esse efeito foi observado em pesquisa com voluntários conduzida nos departamentos de Saúde (DSA) e de Ciência dos Alimentos (DCA) da UFLA. Este estudo avaliou os níveis de ansiedade referidos pelos participantes antes e após o consumo de chocolates ao leite e amargo.

Os resultados mostram que ambos tipos de chocolate foram capazes de reduzir níveis de ansiedade e aumentar a sensação de bem-estar dos participantes. Os pesquisadores creditam esse efeito à ativação dos centros de recompensa no sistema nervoso central.

Se você quer saber mais sobre o chocolate e ainda conhecer os melhores produtos do mercado, clique nos links abaixo e confira nossos artigos relacionados ao assunto! Nestes conteúdos você vai encontrar ótimas opções de chocolates de diversos tipos!

Agora você já sabe quais são os tipos de chocolate e os benefícios que essa iguaria traz à saúde. Não se esqueça que, para ser um verdadeiro chocolate, o alimento precisa ter, no mínimo, 25% de cacau na composição! Assim você evita enganações na hora de saborear o seu delicioso quadradinho diário.

Consumindo com moderação, o chocolate pode ajudar a reduzir as cólicas e os sintomas de ansiedade, principalmente quando a escolha for os mais amargos! Agora, que tal compartilhar esse artigo e repassar as informações? Assim, seus amigos também poderão conhecer melhor o chocolate e seus benefícios!

Redação: Joseane Cerqueira / Revisão: Bruna Oliveira