Top 10 Melhores Saquês em 2025

Se você está disposto a tomar uma bebida com tanta história quanto o saquê, o primeiro passo é avaliar a sua origem. A criação do saquê remonta ao Japão do século III, ou seja, essa bebida milenar possui muita tradição! Então, avalie o local de origem para conhecer um pouco mais sobre o saquê.

É claro que a referência são as bebidas japonesas, no entanto, não desconsidere os saquês nacionais. Vários saquês nacionais são feitos com ingredientes nobres e conforme os padrões tradicionais japoneses, então avalie também comprar pelo menos um deles para experimentar! Você pode se surpreender!

O polimento garante a utilização da melhor parte do arroz na produção do saquê. Nesse processo são retiradas as gorduras e proteínas da casca dos grãos para dar prioridade ao amido na fermentação. Isso valoriza o aroma e suaviza os sabores da bebida no final. Entenda melhor cada uma das categorias:

• Daiguinjo (super premium): 50% ou mais de polimento do arroz;
• Guinjo (premium): entre 40 e 50%;
• Tokubetsu (especial): entre 30 e 40%;
• Honjozo e Junmai (tradicional): menos de 30%.

Em alguns rótulos o polimento do arroz não é citado, mas especialmente nos saquês japoneses esse atributo é muito valorizado. Em geral, quanto mais polido for o arroz, maior será a proporção do amido e mais nobre fica a bebida, com isso, os aromas e sabores se tornam mais delicados. Fique atento!

No mercado a variedade de tipos de saquê é bem grande, o que pode gerar algumas dúvidas na hora de escolher a bebida. Vale destacar que a classificação está ligada à forma de produção, portanto, é algo que reflete no sabor e no quão tradicional será o saquê. Veja a seguir os tipos mais famosos:

• Junmaishu: é o saquê mais tradicional, feito apenas de arroz, koji e água. Como todo o álcool vem da fermentação do arroz, o resultado é uma bebida de aroma adocicado e sabor suave e equilibrado.
• Honjozoshu: tem sabor mais refrescante e aroma leve por ser adicionado até 10% de álcool durante a fermentação. Geralmente usa arroz com pelo menos 30% de polimento.
• Futsushu: tem sabores e aromas mais variados graças à adição de até 20% de álcool na fermentação. Cada saquê costuma trazer características próprias de seu fabricante.
• Ginjoshu: sabor mais puro e complexo, que remonta a flores e frutas. Mais refinado, costuma usar arroz com pelo menos 40% de polimento. Além disso, pode ou não conter adição de álcool.
• Namazake: saquê muito leve e refrescante por não ser aquecido no processo final de produção, em que se faz a pasteurização. Pouco comum no Brasil.
• Genshu: possui teor alcoólico maior, que pode chegar a 20%. Isso acontece porque ele pode ser envasado sem a diluição final em água, resultando em um sabor mais intenso e rústico.
• Koshu: passa por um processo de envelhecimento, geralmente de 2 a 5 anos. Dessa forma, evidencia nuances de castanhas e outros ingredientes.
• Taruzake: também passa por envelhecimento, mas nesse caso, em barris. Com isso, sabores e aromas amadeirados trazem uma complexidade maior à bebida.

É possível ainda encontrar outras opções, como o saquê frisante, que remete ao champanhe. Contudo, no mercado brasileiro os mais populares são os junmaishu e honjozoshu. Os demais, embora muito interessantes, dificilmente são encontrados a venda. Mas, é bem legal conhecê-los, não é mesmo?

Assim como em outras bebidas, há opções de saquês secos, suaves e doces. Essa informação é dada através de uma escala de -10 a +10. Nesse caso, a referência 0 é equivalente à água, ou seja, quando mais baixo o valor, maior é a quantidade de açúcar e essências, e consequentemente, mais doce é a bebida.

Por outro lado, valores acima de 0 indicam que o saquê é mais leve que a água. Isso significa que possui baixas quantidades de açúcares e essências, o que dá um sabor mais puro e amargo a bebida, que são as principais características dos saquês secos.

Bebidas com classificação +3 ou superior costumam ser bem marcantes, por isso, são mais indicadas para paladares mais experientes. Se você está começando a degustar saquê, busque bebidas com escalas mais leves, de até +3, ou mesmo neutras, próximas a 0. Elas são as mais fáceis de beber!

O teor alcoólico do saquê é um dos grandes atrativos da bebida. Diferente dos destilados comumente usados em drinks, que podem ultrapassar os 40% de teor alcoólico, o saquê varia de 14 a 18%, já que é uma bebida fermentada. Com isso, é uma opção que pode oferecer um sabor marcante, mas equilibrado.

Em alguns tipos mais específicos de saquê a concentração pode chegar a 20%, como o genshu, mas eles são raros no mercado brasileiro. Sendo assim, escolha a bebida conforme o seu paladar, ou seja, teor alcoólico mais baixo caso prefira uma opção mais suave, ou maior, se quer um saquê mais forte!

Os aromas fazem parte da degustação do saquê. Ao explorar novas experiências, vale a pena considerar as bebidas que valorizem esse quesito como um atributo de destaque. Uma boa dica para experimentar são os aromas cítricos, que oferecem leveza e melhoram a experiência de beber saquê em dias quentes!

Já os aromas frutados ajudam a estimular o paladar, sendo boas opções para os momentos de descanso e relaxamento. Contudo, nem todas as garrafas trazem essa especificação. Ainda assim, vale a pena conferir, já que o aroma ajuda a tornar a experiência ainda mais prazerosa.

Assim como em outras bebidas, as garrafas de saquê podem ter volumes variados dependendo da marca. Em geral, as opções vão de 600 a 750 ml. Se atentar a isso é importante para que não falte bebida na sua confraternização ou mesmo no seu barzinho pessoal. Fique atento!