Não é possível falar sobre o modernismo brasileiro e sobre a poesia brasileira de modo geral sem passarmos por Manuel Bandeira. Além de ser um dos principais nomes do século XX, ele conseguiu como poucos transformar as pequenas coisas em poesia universal, dando um lirismo a tudo o que existe.
A Cinza das Horas, Libertinagem e Itinerário de Pasárgada são apenas alguns dos seus títulos imortais. Por isso, preparamos este guia de como escolher e um ranking dos 10 melhores livros de Manuel Bandeira. Ao fim, você pode assistir a um vídeo sobre a vida e obra desse grande poeta nacional.
Melhores Escolhas de Livros de Manuel Bandeira
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Nascido em 1886 e falecido em 1968, Manuel Bandeira descobriu uma tuberculose ainda na sua juventude, o que marcaria sua vida e obra para sempre. Por isso, temas constantes nele são a morte e o pessimismo, embora nem por isso ele deixe de trabalhar algo da mística e até da transcendência cristã.
Além disso, a biografia de Manuel Bandeira se confunde com a própria história da poesia brasileira e do modernismo brasileiro como um todo. Quando falamos sobre Os Sapos de Manuel Bandeira, por exemplo, estamos diante do início da Semana de Arte Moderna de 1922, algo fundamental.
Outra pergunta comum é: quais são os principais poemas de Manuel Bandeira? Podemos destacar o poema O Bicho, famoso por levantar a questão social, que era uma preocupação modernista. Também podemos falar do poema Evocação do Recife, em que o autor fala de sua infância. Tudo isso diz muito sobre ele e nosso país.
A obra de Manuel Bandeira oscila entre poesia, prosa e antologias. Na hora de comprar, também é preciso considerar o gênero da obra, a disponibilidade em livro digital (e-book), o tamanho do livro impresso e até o número de páginas. Entenda mais adiante!
Quem gosta de literatura sabe que tudo começou com Homero, há mais de 2 ou 3 mil anos. Então, de lá para cá, muita coisa mudou e muitos gêneros e formatos foram surgindo com o tempo. Por isso, é importante levar essa informação em conta na hora de decidir o que vale a pena ler.
Há obras escritas em verso, por exemplo, como a própria obra de Homero. Esse formato permite fazer poesia ou teatro. No caso de Manuel Bandeira, ele praticou sobretudo a poesia, embora também tenha criado em outros gêneros igualmente importantes e capazes de agregar valor à leitura.
Um exemplo são as crônicas, gênero majoritariamente jornalístico, mas que pode ser elevado a algo muito maior, como é o caso de Manuel Bandeira. Outro exemplo é a realização autobiográfica, que pode ser feita em prosa, tal como ele realiza em Itinerário de Pasárgada, tornando sua vida um livro aberto.
Verificar o ano de lançamento é especialmente importante no caso de Manuel Bandeira porque a sua obra tem 2 fases bem emblemáticas. A primeira se constitui da influência do parnasianismo, escola literária francesa dos idos de 1850, que resgata uma cultura clássica e se expressa sobretudo por meio de sonetos.
Ela é encontrada especialmente em “A Cinza das Horas” (1917), que foi seu primeiro livro. Até o terceiro livro, “O Ritmo Dissoluto” (1924), ele terá um pouco dessa marca, embora cada vez menos. A partir de “Libertinagem” (1930), o quarto livro, o modernismo se torna muito mais marcante.
Já essa escola é eminentemente nacional, sendo marcada por negar influências europeias e, sobretudo, pelo verso livre (ao contrário do soneto), além de uma linguagem mais cotidiana. Seu último livro foi “Estrela da Vida Inteira” (1968) sendo que, nesses mais de 50 anos, foram mais de 10 livros de poesia.
Se os gêneros e formatos literários mudaram no decorrer da história da literatura, o mesmo pode ser dito a respeito do livro enquanto objeto de leitura. No início, quando poucas pessoas liam, eram apenas papiros e rolos. Depois, veio a versão impressa e, mais recentemente, os processos de digitalização.
Hoje o mercado livreiro passa por verdadeira revolução em termos de experiência graças ao livro eletrônico, também chamado e-book. Assim, em um pequeno dispositivo ou celular é possível carregar milhares de livros, o que pode facilitar e muito na hora da leitura fora de casa, bem como do estudo.
Por exemplo, o e-book permite fazer e exportar anotações ou pesquisar algo na mesma tela da leitura. Já um colecionador ou um fã de Manuel Bandeira que queira aproveitar um box especial sobre a obra do autor, certamente vai preferir a versão impressa, que permite pegar a obra nas mãos.
Já vimos as razões pelas quais alguém pode preferir o livro impresso ao livro digitalizado. Quando a decisão é essa, também é preciso levar outros fatores em conta para escolher melhor a obra, como os detalhes da edição e o número de páginas.
O primeiro aspecto indispensável são as dimensões do livro impresso, também conhecido como brochura. No caso das obras de Manuel Bandeira, podemos falar em modelos que vão desde 18 cm x 13,5 cm (A x L) até outros que ficam entre 24 cm x 14 cm (A x L), que são os mais comuns.
Isso é importante para quem vai levar na bolsa ou encadernar. Já a quantidade de páginas também pode impactar quem vai carregar o livro fora de casa. Por exemplo, um livro infantil como “Berimbau e outros poemas” tem 64 páginas, já a poesia completa com prosa seleta passa de 2640.
Produtos | Foto | Clique para Comprar | Destaque | Detalhes | ||||
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Páginas | E-Book | Gênero | Ano de Publicação | |||||
1 | Manuel Bandeira Libertinagem |GLOBAL EDITORA | ![]() | Com os Poemas Mais Conhecidos de Manuel Bandeira | 128 | Poesia | 1930 | ||
2 | Manuel Bandeira Antologia Poética |GLOBAL EDITORA | ![]() | Uma Antologia Feita pelo Próprio Autor | 368 | Poesia | 1961 | ||
3 | Manuel Bandeira A Cinza das Horas |GLOBAL EDITORA | ![]() | O Primeiro Livro de Manuel Bandeira | 144 | Poesia | 1917 | ||
4 | Manuel Bandeira Meus Poemas Preferidos|GLOBAL EDITORA | ![]() | Antologia Escolhida pelo Próprio Poeta | 208 | Poesia | 1966 | ||
5 | Manuel Bandeira Itinerário de Pasárgada |GLOBAL EDITORA | ![]() | Um Texto Autobiográfico de Enorme Valor | 184 | Autobiográfico | 1954 | ||
6 | Manuel Bandeira Estrela da Manhã|GLOBAL EDITORA | ![]() | Tensão entre Formas Clássicas e Inovação | 96 | Poesia | 1936 | ||
7 | Manuel Bandeira Melhores Poemas |GLOBAL EDITORA | ![]() | Os Melhores Poemas de um dos Melhores Autores | 144 | Poesia | 2016 | ||
8 | Manuel Bandeira Lira dos Cinquent'anos|GLOBAL EDITORA | ![]() | Coletânea Poética Madura e Celebrativa | 120 | Sonetos, canções e poemas | 2019 | ||
9 | Manuel Bandeira Carnaval|GLOBAL EDITORA | ![]() | Obra de Transição entre Simbolismo e Modernismo | 112 | Poesia | 1919 | ||
10 | Manuel Bandeira Melhores Crônicas Manuel Bandeira|GLOBAL EDITORA | ![]() | Crônicas Escritas com Simplicidade Mágica | 240 | Crônicas | 2003 |
Páginas | 128 |
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Gênero | Poesia |
Ano de Publicação | 1930 |
Publicada em 1961, esse livro reúne obras selecionadas pelo próprio autor que definem a trajetória e importância do autor na poesia brasileira.
Essa seleção mostra o melhor da sensibilidade e técnica de Bandeira, refletindo seu estilo único.
Páginas | 368 |
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Gênero | Poesia |
Ano de Publicação | 1961 |
Páginas | 144 |
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Gênero | Poesia |
Ano de Publicação | 1917 |
Páginas | 208 |
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Gênero | Poesia |
Ano de Publicação | 1966 |
Itinerário de Pasárgada é a autobiografia de Manuel Bandeira, um dos maiores nomes da poesia brasileira do século XX.
Publicada em 1954, a obra contém relatos pessoais e intelectuais do autor, revelando momentos que marcaram sua trajetória.
Entre as curiosidades, Bandeira explica a origem do termo Pasárgada: trata-se de uma antiga cidade da Pérsia, e não de uma criação sua.
Apresenta confissões emocionantes que percorrem da infância em Recife à juventude no Rio de Janeiro, oferecendo ao leitor um olhar íntimo sobre a vida do poeta.
Páginas | 184 |
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Gênero | Autobiográfico |
Ano de Publicação | 1954 |
Estrela da Manhã, de 1936, mostra Manuel Bandeira em sua fase madura, com poesia lírico-amorosa e melancólica.
Páginas | 96 |
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Gênero | Poesia |
Ano de Publicação | 1936 |
Páginas | 144 |
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Gênero | Poesia |
Ano de Publicação | 2016 |
Páginas | 120 |
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Gênero | Sonetos, canções e poemas |
Ano de Publicação | 2019 |
Carnaval, de Manuel Bandeira, é uma obra que revela um autor ousado, explorando o erotismo em poemas como Poemeto erótico e Vulgívaga.
Páginas | 112 |
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Gênero | Poesia |
Ano de Publicação | 1919 |
Essa seleção de crônicas de Manuel Bandeira traz “frases secas e diretas”, fluindo como uma conversa cotidiana.
Páginas | 240 |
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Gênero | Crônicas |
Ano de Publicação | 2003 |
Uma das curiosidades mais comuns sobre esse autor é justamente esta: Qual o poema mais famoso de Manuel Bandeira? No entanto, estamos diante de um autor que não pode ser medido por apenas um único poema. Na verdade, ele não pode ser limitado nem mesmo a um único livro.
Ainda assim, é possível falar sobre algumas criações realmente marcantes, como o poema O Bicho, que no fundo descreve um ser humano, explorando as condições precárias de um mendigo como modo de lidar com questões sociais. Ou ainda Os Sapos de Manuel Bandeira, que abrem a Semana de Arte Moderna de 1922.
São muitos poemas marcantes. Contudo, existe um que provavelmente se sobressai a todos os demais: o famoso “Vou-me Embora pra Pasárgada”. Ele permite mil e uma interpretações, mas, sempre que o lemos, nos traz algo de esperançoso e belo. Vale a pena!
Agora, que tal conhecer um pouquinho de outros autores igualmente importantes que também representam muito bem a poesia brasileira e a literatura nacional como um todo? Aqui, a mybest indica mais alguns rankings literários realmente imperdíveis e feitos sob medida. Dá só uma espiada:
1º lugar: Manuel Bandeira |Libertinagem |GLOBAL EDITORA
2º lugar: Manuel Bandeira |Antologia Poética |GLOBAL EDITORA
3º lugar: Manuel Bandeira |A Cinza das Horas |GLOBAL EDITORA
4º lugar: Manuel Bandeira|Meus Poemas Preferidos|GLOBAL EDITORA
5º lugar: Manuel Bandeira |Itinerário de Pasárgada |GLOBAL EDITORA
Ver RankingAs descrições de cada produto se baseiam em conteúdos disponívels nos sites dos fabricantes, marcas e e-commerces.
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