Top 10 Melhores Livros de José Saramago em 2024 (Ensaio sobre a Cegueira e mais)

É quase impossível pensar em José Saramago e não se lembra de "Ensaio sobre a cegueira". Nesta obra, uma cidade é tomada por uma estranha epidemia, chamada de "treva branca". Os habitantes ficam completamente cegos e se veem numa condição caótica, totalmente perdidos.

As pessoas, então, são obrigadas a pensar sobre a condição humana. E será necessário recuperar a lucidez e resgatar o afeto para superar esse impasse! Este é um dos livros mais famosos do autor e conta com uma ótima adaptação para o cinema, que teve como diretor o brasileiro Fernando Meirelles.

A obra está disponível nos links em livro físico ou digital, que é mais prático. Além disso, é descrito como necessário, impactante e atemporal pelas pessoas que já leram. Por isso é uma excelente escolha para refletir sobre a lucidez de olhar para o mundo com os olhos do interior. Boa leitura!

Em "As intermitências da morte", a morte decide suspender suas atividades. A partir dessa data, ninguém mais morre em um certo país. O que no início parece ser uma dádiva, logo se torna um grande problema. Assim, é mostrado como o fim da morte afeta o Estado, as religiões e a vida dos cidadãos.

Este romance possui um enredo diferente, mas cheio de humor, ironia e reflexões profundas, características marcantes na escrita de Saramago. Isso rende comentários positivos na internet. As pessoas que já leram comentam que o livro é impactante e instiga reflexões interessantes sobre a morte.

Foi lançado originalmente em 2005, mas nos links é possível adquirir a nova edição da Companhia das Letras, de 2020. Tem 208 páginas e é um ótimo companheiro para quem gosta de obras de tamanho médio. E a capa com um design minimalista conta com a caligrafia do escritor Valter Hugo Mãe.

O livro "Memorial do convento" é considerado pelos críticos como a maior obra de José Saramago. Com ela, o autor conquistou aclamação internacional na literatura contemporânea. O destaque da obra é a mistura da narrativa histórica e da história individual.

O enredo gira em torno da construção do convento de Mafra, em Portugal, no início do século XVIII. Nesse cenário, o leitor conhece a trajetória de Blimunda e Baltazar Sete-Sóis, pessoas invisíveis para a história oficial, mas que são fundamentais nesta obra de Saramago.

Com pouco mais de 400 páginas, este livro certamente vai emocionar você. Recebe muitos comentários na internet por ser um livro envolvente, impactante e por ter uma leitura mais fácil. A edição é um charme à parte, com a caligrafia de autoria do escritor Raduan Nassar na capa. Vale a pena comprar e ler!

Em "O evangelho segundo Jesus Cristo", o escritor José Saramago conta a história bíblica de Jesus Cristo de um modo mais humanizado. A narrativa ainda aborda uma relação amorosa entre o personagem e Maria Madalena. Por essa razão, a obra sofreu intensa crítica de parte dos católicos em Portugal.

Como consequência, Saramago sofreu forte perseguição religiosa, sendo obrigado a sair do país. Este romance possui quase 400 páginas, então você pode esperar uma companhia duradoura com esta leitura. E como título na capa, temos a caligrafia do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado.

A maioria dos leitores elogia a obra, comentando que é prazerosa e com ideias fortes, para pensar fora da caixa. Porém, a narrativa corrida e com parágrafos longos pode não agradar todos os leitores. Acesse os links para ter mais detalhes e adquirir o livro físico ou o e-book!

No livro "Caim" você vai encontrar a Bíblia pelo olhar de Caim, irmão de Abel. Após assassinar o irmão, o protagonista faz um acordo inusitado com Deus e percorre uma intensa jornada, indo ao Jardim do Éden, visitando palácios e cidades decadentes. Tudo isso em uma batalha entre criador e criatura.

Neste livro, o autor revisita passagens da Bíblia, mas sob uma perspectiva diferente e com todo o humor refinado presente na escrita de Saramago. Além de Caim, Deus e os demais personagens principais também possuem uma nova, complexa e irônica roupagem, bem diferente das escrituras bíblicas.

Esta obra tem apenas 176 páginas e foi o último livro de José Saramago publicado em vida, pois o autor faleceu em 2010. Se você quer um livro mais curto para conhecer melhor a escrita do autor, esta pode ser a escolha ideal. Fora que a obra é muito elogiada pela narrativa nos e-commerces. Vale a pena!

Esta edição de "O homem duplicado" possui a caligrafia da escritora Lídia Jorge na capa, em um design minimalista bem interessante. Este é um livro mais curto de Saramago, ideal para quem quer uma leitura mais rápida. Ainda assim, o teor da narrativa é bastante denso.

O romance traz uma crítica sobre a perda de identidade em uma sociedade que incentiva a individualidade, porém, que estabelece padrões limitados de conduta. Isso ocorre quando o protagonista, Tertuliano Máximo, descobre que possui um sósia, ao assistir a um vídeo e ver que é idêntico a um dos atores.

Por isso é uma ótima leitura para quem gosta de reflexões profundas sobre a sociedade globalizada. Além disso, é caracterizado como um livro excelente e genial pela maioria dos leitores. Contudo, algumas pessoas acharam o livro cansativo por ter parágrafos extensos. Entre nos links para saber mais!

Muito elogiada nos sites de vendas, a obra "Ensaio sobre a lucidez", de José Saramago, é descrito como um ótimo livro, que instiga várias reflexões. No livro, o autor português faz uma alegoria da fragilidade do sistema político atual, seus protocolos democráticos e suas instituições.

A ficção começa quando, em um país imaginário, descobrem-se numerosos votos em branco após as eleições. Diante disso, o governo, a polícia e a imprensa buscam providências a fim de entender o acontecimento. No geral, é um enredo que suscita um interessante questionamento a respeito da democracia.

A obra, publicada em 2004 e revisada em 2020 para uma nova edição, retoma personagens e reflexões éticas e políticas de sua outra publicação, "Ensaio sobre a Cegueira", de 1995. Mas esta obra apresenta uma "epidemia branca". Ficou interessado? Entre nos links e boa leitura!

O lado cruel do capitalismo e da tecnologia é apresentado no livro "A caverna", de José Saramago. Inspirado no famoso mito da caverna de Platão, a história de pessoas simples encontra lugar na obra. Um oleiro, duas mulheres, um guarda e um cachorro humanizado são os atores principais do enredo.

Quando esses personagens se unem, encontram a lucidez em um mundo no qual prisioneiros da modernidade confundem sombras e realidade. É uma obra cheia de ironia e crítica, ao mesmo tempo, tem a escrita poética característica do autor. E no geral, recebe uma boa avaliação do público leitor na internet.

É elogiado pelo enredo e narrativa fluida. Originalmente a obra "A caverna" foi publicada em 2000, mas uma nova edição foi lançada em 2020. Para enfatizar o caráter filosófico do livro, a capa apresenta a caligrafia do professor e filósofo Eduardo Lourenço. Nos links você encontra a nova edição em e-book ou livro físico!

Em "O ano da morte de Ricardo Reis", Saramago encena os meses finais da vida do poeta Fernando Pessoa. Isso acontece porque Pessoa não deixou gravado em seus escritos o ano da morte de Ricardo Reis. Aproveitando isso, Saramago entrelaça as fronteiras entre a realidade e a ficção nesta narrativa.

Na obra, a notícia da morte de Fernando Pessoa, faz com que o amigo Ricardo Reis, exilado no Brasil, retorne imediatamente a Portugal. A partir disso, o enredo encena os últimos meses do poeta. É uma amostra emblemática da ficção produzida pelo autor. Tanto que muitos críticos consideram este o seu melhor romance.

Além disso, este livro foi o responsável pela projeção internacional do escritor como grande romancista. No geral, é bem avaliado nos sites de vendas, elogiado como encantador, interessante e até melancólico. É uma boa leitura para quem já está acostumado com os extensos parágrafos de José Saramago.

Em "História do cerco de Lisboa", Saramago entrelaça duas narrativas: a história real da tomada de Lisboa pelos mouros em 1147 e a crônica fictícia de um encontro amoroso na cidade no fim dos anos 80. É a partir desse diálogo que o autor conduz uma reflexão sobre a relação entre ficção e história.

O revisor de textos Raimundo Benvindo Silva acaba cometendo uma falsificação histórica numa obra sobre o cerco de Lisboa. Esse fato é o ponto-chave para a reflexão proporcionada por essa obra. Dividida em fragmentos temporais, o leitor viaja entre o passado e o presente, numa narrativa envolvente.

A edição apresenta a letra do arquiteto Álvaro Siza Vieira na capa. Esse livro de José Saramago é ótimo para quem busca uma leitura mais prolongada. Porém, pode ser difícil para quem não está acostumado com a escrita do autor, pois é mais complexo. Então, pode não ser a melhor opção para um primeiro contato com Saramago.