Top 10 Melhores Livros de Carlos Drummond de Andrade em 2024 (Claro Enigma e mais)

Esse é um livro de peso na obra de Carlos Drummond de Andrade, condensando boa parte do que ele vinha escrevendo desde 1930 e ainda apontando para o que depois seria o clássico A Rosa do Povo. Em Sentimento do Mundo, temos poemas inesquecíveis que já fazem parte do imaginário nacional.

De fato, ao falarmos sobre poemas de Drummond, não podemos deixar de citar o homônimo (que leva o mesmo nome do livro) “Sentimento do Mundo”, além do "Poema da Necessidade" e do "Confidência do Itabirano". Além disso, a obra tem forte viés político e social, algo que potencializa sua importância.

Sentimento do Mundo reúne poemas clássicos e necessários do autor, se tornando uma leitura importante para todos que desejam conhecer sua obra. Além disso, nessa bela e renovada versão da Record, a edição ficou visualmente ainda mais bela. Sem dúvidas o melhor livro de Carlos Drummond de Andrade!

Certamente um dos livros mais importantes da vasta obra de Carlos Drummond de Andrade. Aqui temos nada menos que o poema A Máquina do Mundo, para muitos o mais importante que já se escreveu em nossa língua. É leitura obrigatória do vestibular da Fuvest!

Outro aspecto importante de Claro Enigma é que nele, Carlos Drummond volta a usar algumas formas fixas de modo mais firme. O que ele faz é estabelecer uma ponte entre o moderno e o clássico, já que essa pauta não era modernista, embora ele fosse. Assim, Drummond dialoga com Camões e Dante.

A memória, a morte e o amor são apenas alguns dos temas trabalhados pelo poeta nesta obra. Assuntos que poderiam ser densos utilizados por alguns, mas que nas frases construídas por Carlos Drummond de Andrade se tornam pura arte. Frases e palavras construídas para tocar sua mente e coração.

É muito comum um autor não ser capaz de apontar o melhor de sua obra, mas este absolutamente não é o caso de Carlos Drummond de Andrade. Nessa Antologia Poética organizada por ele mesmo, ele mostra como era consciente de que merecia mais atenção.

O trabalho foi feito em 1962 e traz 30 anos da produção de poemas de Drummond. Além de ser uma ótima porta de entrada para quem não o conhece, é insumo indispensável para estudantes e professores. Também conta com um ensaio do poeta Antonio Cicero sobre quem foi Carlos Drummond de Andrade.

Antologia Poética é dividido em 9 partes, cada uma com um tema bem definido pelo autor. Isso torna sua leitura ainda mais fácil, e acaba desenvolvendo uma visão geral da obra de Carlos Drummond de Andrade, algo estabelecido por ele mesmo nesse belo livro e poesia.

Publicado no mesmo ano do fim da Segunda Guerra (1945), A Rosa do Povo é um dos livros mais conhecidos da literatura nacional, por isso, um dos mais importantes na obra de Carlos Drummond de Andrade. Também é o de maior entonação política e social, justamente pelo seu contexto.

Ao todo, são 55 poemas, que refletem não apenas o momento que o mundo vivia, mas a brasilidade e o urbanismo carioca como algo que precisa ser retratado. Em A Rosa do Povo, as influências vão do momento modernista nacional ao estilo de Charles Baudelaire e Walt Whitman.

A Rosa do Povo é o livro de poemas mais longo do autor, se consagrando como uma obra completa para quem deseja ter em mãos um dos melhores livros de Carlos Drummond de Andrade. Ainda que seu contexto histórico seja de desesperança, o escritor consegue trazer toques de amor, reflexões e leveza.

Não é possível falar sobre quem foi Carlos Drummond de Andrade se não falarmos dessa obra-prima escrita pelo poeta mineiro quando ele tinha apenas 28 anos de idade. Além dos vários méritos de Alguma Poesia, ele traz clássicos como “Infância”, e o insubstituível “No meio do caminho”.

Este último é significativo não apenas para Carlos Drummond de Andrade, mas também para o modernismo por trazer tantas inovações, ainda no ano de 1930. Além disso, Alguma Poesia dá um testemunho vivo do que depois seria o lirismo, a ironia e as reflexões sobre amor e morte desse grande poeta.

Tanto para os amantes de poesia, quanto para os curiosos sobre a vida e carreira de Carlos Drummond de Andrade, Alguma Poesia é uma leitura obrigatória. Felizmente é também uma leitura leve e rápida, com suas 128 páginas, que podem ser lidas também na versão em e-book!

Lançado 3 anos após a morte de Carlos Drummond de Andrade, em 1984, Boca de Luar é um livro repleto de vitalidade. Isso porque, ainda que reúna uma série de crônicas e contos escritos pelo autor já aos 80 anos, sua escrita se manteve repleta de curiosidade, vida e leveza até o fim.

Essa é mais uma coletânea de textos que retratam os mais diversos assuntos. Porém, o que torna Boca de Luar especial, é o fato de ter sido produzido em uma fase final da vida do autor. Refletindo a realidade de um Rio de Janeiro bem diferente daquele que descreveu décadas antes.

Indo desde temas comuns às manchetes daquele tempo, até uma reflexão sobre a barata, Boca de Luar é uma obra atemporal. Um dos melhores livros de Carlos Drummond de Andrade para quem deseja conhecer sua obra do início ao fim. Clique e confira!

Publicado originalmente em 1974, De Notícias e Não Notícias Faz-se a Crônica é a reunião de uma série de crônicas escritas para o Caderno B do Jornal do Brasil. Textos escritos e publicados em um dos períodos mais doloroso e cruéis da história nacional, a Ditadura Militar.

Com sua escrita única de sempre, Carlos Drummond de Andrade retratou a realidade da época, em uma mistura de realismo e poesia. Segundo leitores, o escritor traz durantes as páginas De Notícias e Não Notícias Faz-se a Crônica um retrato do brasileiro da época, suas dificuldades e características.

Assumindo um papel de observador, Carlos Drummond de Andrade descreve momentos e pessoas cotidianas. E que, exatamente por isso, mantém esse livro como uma excelente fonte de conhecimento e estudo daquele período. Além, é claro, de continuar a ser um dos seus melhores livros de crônicas.

Como já diz o título, aqui nós temos João Brandão, que é ninguém menos que o alter ego do próprio Carlos Drummond de Andrade, ao menos quando o assunto são as crônicas. Pouca gente sabe, mas esse poeta de mão-cheia era também um mestre da prosa e da narração.

Esta obra saiu em 1970, reunindo produções das duas décadas anteriores, de modo que essas crônicas são um registro histórico do Rio de Janeiro de 1950 e 1960. Mas, claro, com os diferencias da beleza, do humor e da lírica de Carlos Drummond de Andrade, que mesmo na prosa sabe nos encantar.

Para quem deseja ter um vislumbre das belezas e mazelas daquele período, então esse é sem dúvidas um dos melhores livros de crônicas de Carlos Drummond de Andrade. Textos que jamais envelhecem, perpetuados pela doçura da escrita desse poeta e pelas páginas dessa versão da Companhia das Letras.

O famoso jornal Correio da Manhã não teria sido o mesmo nos idos de 1950 sem contar com a pena de Carlos Drummond de Andrade. Além de ter uma cadeira garantida na redação como cronista, ele foi um grande teorizador do gênero, consagrando-se também nesse formato criativo.

Essa produção cronística também serve para mostrar melhor quem foi Carlos Drummond de Andrade. Afinal, ele já tinha certa idade e uma das principais tensões nas suas narrações é a da infância no campo versus o tempo presente na grande cidade, dentro de um Rio de Janeiro que vai crescendo.

Um livro que mistura ficção, lirismo e observação única daquele tempo e daquela realidade. Uma bela leitura, e um dos melhores livros de crônicas de Carlos Drummond de Andrade. Por ser uma edição mais antiga já não é encontrada no site da editora, por isso as informações são dos sites de vendas.

Carlos Drummond de Andrade foi colunista do jornal Correio da Manhã, função que gerou uma série de crônicas belas, factuais, poéticas e inestimáveis do autor. Em A Bolsa e a Vida temos um punhado delas, especificamente escritas entre os anos de 1950 e 1960.

Durante as páginas você poderá ler sobre temas que foram comuns as manchetes daquele período. Seja a visita ao Brasil de um presidente italiano, as ações do governo para remoção de pessoas nas favelas do Rio de Janeiro, ou os casamentos entre a família real da Inglaterra.

Cada acontecimento é descrito pela escrita bem-humorada e leve de Carlos Drummond de Andrade. Usando de sua forma de contar dramas e alegrias que o torna tão único, e dando a chance do leitor observar o mundo daquele tempo sob o olhar poético do escritor.