Top 10 Melhores Livros de Cora Coralina em 2024 (Meu Livro de Cordel e mais)

Para quem deseja conhecer a obra de Cora Coralina, nada melhor que uma antologia poética como esta, baseada em uma seleção que é, ao mesmo tempo, popular e acadêmica. Ou seja, ela não se fecha apenas na análise técnica, mas também na naturalidade da poetisa. Por isso, é nosso Top 1!

O que garante esse viés mais acessível é justamente a abordagem de Cora Coralina, que traz muito da rotina da mulher de sua época, aos poucos elevando isso à universalidade. A direção fica por conta de Edla van Steen, já a seleção e o prefácio são de Darcy França Denófrio, especializada no assunto.

Aqui temos um verdadeiro mural artístico em que é possível contemplar vários traços fundamentais da poesia de Cora Coralina. Publicado em 1985, o livro traz um relato vivo e colorido da passagem do século XVIII para o XIX em Goiás, onde a autora nasceu e viveu.

O primeiro aspecto que se sobressai é o da leveza da escrita e da linguagem que se aproxima da expressão do povo. Depois, a ironia que se aproxima do pitoresco para lidar com velhas tradições e problemas como a segregação das prostitutas. De tudo isso, o que fica é a sensibilidade de Cora Coralina.

Que tal um misto de receitas e poemas? Nada mais perto do universo da poesia de Cora Coralina, que tornou sua cidadezinha de Goiás imortal por meio de sua obra, descrevendo em detalhes os lugares, os hábitos, os costumes e, claro, dando detalhes da culinária daquela gente tradicional do interior.

Neste livro, você entende melhor quem foi Cora Coralina e aproveita receitas adaptadas para os nossos tempos que qualquer um pode fazer em casa. Assim, cada receita é introduzida por um dos poemas de Cora Coralina, além de contar com fotos de página cheia.

O incrível desse livro é que, pelo título, já dá para perceber o quanto a cidade de Goiás é importante no imaginário e nos poemas de Cora Coralina. De fato, ela nasceu e viveu ali, podendo com isso ressignificar os costumes do local não apenas para seus conterrâneos, mas para todos.

Outro ponto fundamental que reforça e muito a biografia de Cora Coralina é o fato de que este foi seu primeiro livro, publicado quando ela já tinha 75 anos de idade. Quem ajudou a divulgar a autora foi ninguém menos que Carlos Drummond de Andrade, que logo viu o valor da obra.

Se é incrível considerar que o primeiro livro de Cora Coralina saiu aos 75 anos de idade da autora, que tal este que ela publicou depois dos 90 anos? Além de ser uma obra de maturidade, também é digno de nota que se trata de prosa e não poesia, que foi o formato em que ela se consagrou.

Tratam-se de 18 contos, todos eles em torno da famosa Casa Velha, da cidade de Goiás, que é o cenário de praticamente todos os livros de Cora Coralina. O incrível é como ela consegue manter seu encanto e sua sensibilidade poética, embora não se trate de prosa poética. Vale muito a pena!

Este é talvez um dos títulos mais importantes de toda a biografia de Cora Coralina, por várias razões. A primeira delas é que se trata, como já diz o título, de um elogio ao famoso gênero ou formato de cordel, que faz sucesso no interior de estados como Goiás, onde ela nasceu e viveu.

Outra razão importante é que a essa obra revela como a poesia de Cora Coralina sofreu forte influência dos cordelistas. Isso ocorreu especialmente em seu tom amigável, divertido e acessível, que sempre fala na língua do povo. Ela ainda eleva tudo isso a uma beleza única.

Já pensou em uma autobiografia escrita por meio de poemas e não de prosa, como é o mais comum? Eis a proposta deste livro de Cora Coralina, o famoso Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha. Como o título já sugere, são “meias confissões”, ou seja, traz relatos em tom confessional e intimista.

O título só erra em algo: nem de longe se trata de um “vintém de cobre”, mas sim de um tesouro, um testemunho que vale ouro. Além de responder muito bem quem foi Cora Coralina, cada poema é uma peça de arte, cheio da simplicidade típica da autora e do sertanejo, mas com profundidade!

Esse livro é histórico tanto como parte da biografia de Cora Coralina quanto em relação à história da nossa poesia, ao menos no que diz respeito à segunda metade do século XX. Primeiramente, esse poema saiu como parte do primeiro livro da autora, depois saiu separado nessa edição.

O livro ainda conta com ilustrações ricas de Lúcia Hiratsuka, que ajudam a entender o que, no fundo, é uma bela história, embora narrada em versos. Trata-se da lenda da Princesa Lili, criação da bisavó de Cora Coralina, que dá um colorido incrível à história, tornando-a um patrimônio nacional.

Quem lançou Cora Coralina ou pelo menos a fez ficar tão conhecida rapidamente foi ninguém menos que Carlos Drummond, chamando a atenção para a obra dessa goiana. Este livro é especial principalmente porque deixa claro o motivo de ela ter recebido tanta atenção assim.

Poucas cidades têm a sorte de contar com um artista para imortalizar cada detalhe seu, as igrejas, as ruas, os carnavais e até telhados de duzentos anos de idade. Assim, ao ler Villa Boa de Goyaz, de Cora Coralina, é como se fôssemos transportados magicamente para lá.

O primeiro livro de poemas de Cora Coralina saiu aos 75 anos de idade da autora, chamado “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”. Sua importância na poesia brasileira e na literatura nacional como um todo é incontestável. Aqui temos o destaque sobre um dos poemas.

Trata-se do famoso Poema do Milho, que tem vários méritos. Por exemplo, ele é capaz de trazer uma dimensão existencial bem grande em relação à biografia de Cora Coralina, mas, ao mesmo tempo, é de fácil leitura e também ecoa questões sociais importantes.