Já ouviu falar em autobiografias trans? Não? Então vem comigo!
O termo “autobiografia trans” começou a ser usado recentemente, mas as narrativas que têm recebido esse nome vêm de muito longe. Nossas histórias e pegadas podem ser encontradas em todas as culturas humanas ao redor do mundo e remontam tradições que não reduzem as experiências de vida ao par homem/mulher, dominante e opressor.
Quando miramos outras lógicas de vida, encontramos vozes em que o “eu” é um canal e um eco de vidas, antepassadas e contemporâneas, que não narram apenas a história de um “eu”, mas de coletividades.
Nem todas as narrativas que indico aqui trazem o termo “trans” ou “travesti” como autonomeações. No entanto, são consideradas “autobiografias trans” pois têm uma relevância fundamental nos estudos de gênero e nas comunidades trans da atualidade.