Top 10 Melhores Autobiografias em 2025 (Benjamin Franklin e mais)

Esse é um impressionante quadro em primeira pessoa do grande Martin Luther King Jr. Símbolo da luta por uma humanidade justa, igualitária e pacífica, ele é famoso por ter liderado o movimento que modificou não apenas os EUA, mas todo o mundo, conquistando importantes direitos civis para o povo negro.

Esse, que é um dos maiores exemplos de autobiografia de qualidade, foi escrito com base em arquivos inéditos de King. Os documentos, que incluem cartas, diários, gravações e filmes, foram organizados pelo historiador Clayborne Carson, diretor do Martin Luther King Jr. Research and Education Institute.

Nessa escrita que mistura autobiografia e ficção, Maya Angelou nos conduz pelas memórias de Maya, levada para o sul dos Estados Unidos, em uma cidade marcada pela segregação racial, onde sofre inúmeras violências e encontra na escrita a sua voz.

Esse livro sobre racismo chegou a ser proibido nas escolas norte-americanas. Depois de se tornar um símbolo da luta antirracista, Maya Angelou se tornou leitura obrigatória. Ela é, ainda hoje, uma das grandes escritoras negras de literatura e poesia do século XX e XXI.

O livro não é cronológico, mas segue as memórias de Maya. Trata de temas sensíveis, como a violência sexual vivida pela menina com apenas 8 anos, o que pode ser um gatilho para algumas leitoras. Em uma intersecção pioneira de debates sobre raça e gênero, esse é um livro que acompanhará gerações!

Ícone da música brasileira, Rita Lee é uma figura intrigante. Nessa autobiografia, a cantora e compositora oferece um relato bastante completo de sua vida e trajetória artística. Ao fazê-lo, Rita Lee registra também importantes momentos da cultura mundial e da História brasileira.

Segundo o jornalista Guilherme Samora, a autobiografia Rita Lee é escrita com tal honestidade que parece uma biografia não autorizada. Sem omitir nem tropeços nem glórias, a cantora revela sua infância, seu início na arte, sua prisão em 1976, sua relação com Roberto de Carvalho e outros fatos.

Essa é a "história de uma odisseia improvável", segundo o próprio Barack Obama. Nesse volume inicial de suas memórias, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos narra sua juventude, a busca por uma identidade e sua formação política. Tudo isso escrito de forma cativante.

O livro revela também momentos marcantes de seu primeiro mandato. Sua autobiografia traz à tona questionamentos sobre o alcance e as limitações do Poder Executivo, apresentando surpreendentes pontos de vista sobre a diplomacia internacional e o funcionamento da política partidária.

Equilibrando humor e dramaticidade, a autobiografia do compositor Nelson Motta gira em torno de um misterioso fenômeno: a sorte. Vendo-se como uma pessoa de sorte, o autor toma a si mesmo como personagem através do qual se pode refletir sobre como a sorte influi na vida de alguém.

Com olhar distanciado sobre si, o autor escreve em terceira pessoa a sua história, adotando o formato de crônicas para narrar passagens de sua vida pessoal e de sua carreira como produtor de artistas. Eis os elementos dessa crítica e honesta autobiografia de um homem de sorte.

Dando uma verdadeira aula de como fazer autobiografia, Amara Moira conta sua história, que mistura contextos bem diversos, desde o dos estudos acadêmicos até o da prostituição. Nessa obra, ela relata sua transição de gênero e sua experiência como profissional do sexo.

Amara, que foi a primeira mulher trans a obter doutorado na Unicamp com nome social, traz à tona a realidade da prostituição do ponto de vista das travestis, revelando angústias, medos, preconceitos e prazeres do sexo tributado. O livro possui ainda o diferencial de contar com tirinhas da Laerte.

Essa é a autobiografia de Coen Roshi, mais conhecida como Monja Coen. Em sua narrativa, podemos ver outras faces da monja. Seu tom varia, sendo em alguns momentos emotivo ou até sarcástico, mas sempre com a amplitude de pensamento de uma mestra zen.

Ao contar sua história, Coen nos permite conhecer o caminho por ela percorrido em sua busca pela iluminação budista. Muito mais do que um livro de autobiografia, essa é uma obra feita para nos mostrar que, mesmo em um mundo caótico, é possível aprender grandes lições com o silêncio.

Para quem gosta de autobiografias de famosos, mais especificamente de grandes nomes da música brasileira, aqui está um prato cheio. Nesse livro, misto de memórias pessoais, ensaio crítico e registro histórico, Caetano Veloso narra sua formação cultural.

Essa é uma edição especial do livro originalmente lançado em 1997. Mais de duas décadas depois, Caetano revisita a obra incluindo nela um texto inédito, onde observa sua trajetória musical e literária, analisando assuntos culturais, políticos e identitários do Brasil.

Patrícia Galvão, que assinava como Pagu, foi uma importante escritora e militante política de esquerda, autora do primeiro romance proletário brasileiro. Neste que é seu único livro de autobiografia, vemos tanto aspectos íntimos de sua vida quanto suas reflexões políticas.

No âmbito pessoal, ficamos sabendo de sua precoce iniciação sexual e seu casamento conturbado com Oswald de Andrade, por exemplo. No assunto político, conhecemos sua experiência com o Partido Comunista e sua visão sobre o regime soviético.

A autobiografia de Benjamin Franklin atrai muitos leitores interessados em conhecer maiores detalhes sobre personalidades que marcaram a História. Um dos líderes da Revolução Americana e famoso por suas experiência com a eletricidade, Franklin registra parte de seu legado nessa autobiografia.

Aqui, pode ser conhecido o caráter pessoal desse inventor e diplomata, sobretudo, no que diz respeito à sua conduta moral e seus objetivos. Apesar de sua linguagem, que pode soar um pouco distante dos nossos tempos, o texto é interessante por defender noções como a valorização do ser humano.