Top 10 Melhores Fórmulas Infantis em 2025 (Recém-nascido a 3 anos)

Existe uma vasta opção de fórmulas infantis e a primeira coisa que você deve analisar é a indicação da idade. A composição das fórmulas muda conforme a idade, trazendo quantidades de proteínas, carboidratos e outros nutrientes adequadas para cada fase do bebê. Isso é importante para a saúde do bebê.

Elas costumam ser divididas em tipo 1 para os bebês de 0 até 6 meses, tipo 2 para bebês a partir de 6 meses e algumas marcas oferecem o tipo 3 para bebês acima de 12 meses. Algumas marcas também possuem fórmulas específicas para bebês prematuros. Essa informação sempre está na embalagem.

Assim, um leite fase 2 tem quantidades que não são adequadas a bebês menores de 6 meses, já que é uma quantidade que ele ainda não consegue absorver nessa idade. Então, se o bebê tomar, pode ter uma sobrecarga renal e desidratação. Por isso, sempre compre de acordo com a fase da criança.

Alguns bebês podem apresentar intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite de vaca (APVL). Com isso, ao ingerir a fórmula comum, podem surgir sintomas, como vermelhidão pelo corpo, vômitos e diarreia. Para esses casos, existem fórmulas adaptadas, sendo as principais:

• Zero lactose: é indicada para crianças que tem intolerância à lactose, mas não é adequado para as que tem alergia a proteína do leite (APLV), pois a proteína do leite é mantida. Além disso, apesar de ser zero lactose, essas fórmulas têm outros carboidratos.

• Hidrolisada: são indicadas para crianças com alergia a proteína do leite (APLV). Nessa fórmula, as proteínas do leite são quebradas em partículas menores, reduzindo a chance de reações alérgicas. Há opções 100% hidrolisadas (usado para alergias mais severas) e as extensamente hidrolisadas, compostas 80% por aminoácidos.

• Fórmulas a base de soja: também podem ser uma opção para bebês intolerantes a lactose, porém, não são recomendadas para os que tem menos de 6 meses. Além disso, como a soja pode desencadear alergias em algumas pessoas, o uso exige mais cuidado. É uma opção para pais veganos.

Essas fórmulas tendem a ser mais caras, por isso, é preciso avaliar se realmente há a necessidade de usá-las. Então, antes de comprar, é necessário que você consulte um pediatra, pois o diagnóstico correto é importante para garantir a escolha adequada da fórmula.

É comum que bebês tenham refluxo fisiológico e por isso, podem golfar muito, o que é algo natural. Porém, se as golfadas estão muito volumosas e frequentes, e isso está afetando fatores como o ganho de peso, é importante conversar com o pediatra. Em alguns casos, será indicado o uso fórmulas infantis antirrefluxo (AR).

O diferencial dessas fórmulas é que elas contam com a adição de espessantes, como amido (de milho, batata ou arroz), farinha de semente ou goma jatai. Assim, a fórmula fica mais espessa, evitando o seu retorno após a mamada, que acontece quando o bebê tem o espaço entre esôfago e estomago um pouco mais aberto.

Essas fórmulas antirrefluxo não precisam de prescrição, mas é importante consultar um pediatra antes de comprar por conta própria. Elas oferecem os mesmos nutrientes que as comuns, mas costumam ser mais caras, então, é indicada apenas se o bebê realmente precisar. Então, se atente aos sinais.

Você perceberá que algumas fórmulas, principalmente as linhas premium de cada marca, são enriquecidas com diferentes nutrientes. Entre os mais comuns estão os prebióticos, apresentados como GOS e FOS, que ajudam a alimentar as bactérias benéficas no intestino do bebê, mantendo-o regulado.

Outros nutrientes presentes são os ácidos graxos, também conhecidos como LC-PUFAS. Eles são representados como DHA e ARA, gorduras benéficas que ajudam no desenvolvimento neurológico e cognitivo, e no sistema nervoso central. Ferro e vitaminas A, B2, B6, C, D e E também podem estar presentes, assim como a taurina.

Eles ajudam no desenvolvimento de todos os bebês, mas a Dra. Adriana destaca que esse enriquecimento é ainda mais relevante para bebês que consomem apenas a fórmula. Para os que também mamam no peito, nem sempre será necessário ter tais adições, visto que o leite materno pode suprir a necessidade.

※ Antes de escolher a melhor fórmula infantil, verifique as necessidades do seu bebê junto a um pediatra.

Maltodextrina é um carboidrato muito vinculado a suplementos para fornecer energia nos treinos esportivos, pois garante uma absorção mais lenta após a ingestão. Esse açúcar possui alto índice glicêmico e calórico e também pode estar presente em diversas fórmulas infantis do mercado. 

A adição de maltodextrina na fórmula infantil é permitida por lei e não é algo necessariamente negativo. Na verdade, ela ajuda a aumentar a validade do produto, fazendo um papel de conservante. Além disso, também traz um sabor um pouco mais doce.

Mas, embora não seja contraindicada para os pequenos, é importante consultar um pediatra para estabelecer a quantidade adequada que o bebê poderá consumir. Dessa forma, as necessidades nutricionais serão supridas de forma segura. No ranking, indicamos se o produto possui ou não esse componente, confira!

As fórmulas infantis podem ser adquiridas em embalagens de diversos tamanhos, sendo as mais comuns de 400 ou de 800 g. Se o seu bebê tem até 6 meses e usa a fórmula constantemente, é mais vantajoso optar pelas embalagens maiores, com 800 g ou mais, pois elas podem render mais e tendem a durar cerca de 1 semana.

Mas se você quer pretende experimentar uma fórmula para saber como vai ser a reação do seu bebê ou se ele já está perto de mudar de produto pela idade ou pelas necessidades, o indicado é optar pelas de 400 g, que duram cerca de 3 dias. E claro, sempre fique de olho na validade!