Top 17 Melhores Stand-ups Netflix para Ver em 2025 (Bo Burnham e mais)

Em alta entre os fãs de stand-up comedy Netflix, "Inside" é um show que merece seu tempo. Produzido e dirigido por Bo Burnham durante a pandemia, o comediante oferece uma produção muito interessante com direito a muitas músicas, também cantadas por ele.

A produção consegue divertir o público que, prontamente, se identifica com as questões abordadas pelo ator. Suas canções engraçadas nos faz refletir sobre questões muito importantes, tais como ansiedade, depressão e as novas forma de relação social que a pandemia impôs.

Graças à sua autenticidade, o especial ganhou 3 prêmios Emmy, incluindo o de Roteiro, Direção e Direção Musical em Especial de Variedades, segundo a Netflix. A crítica define "Inside" como sombrio e hilário, um especial que arranca lágrimas e sorrisos, com muitas chances de se tornar um clássico.

Outro stand-up Netflix que vale a pena assistir é o Nanette, criado pela comediante australiana Hannah Gadsby. Segundo dados da própria Netflix, Hannan ganhou o Prêmio Peabody e o Emmy de Melhor Roteiro por este especial de stand-up. O apreço por sua narrativa também é unânime entre os críticos.

Para muitos, a australiana reformula o gênero stand-up, o modernizando com o seu enredo. Assim, seu show é considerado honesto, apresentando piadas sobre sua própria vida nos âmbitos de gênero, sexualidade e infância. A maioria diz que seu discurso é poderoso e inteligente.

Hannah ainda revela ter se cansado da comédia tradicional e depreciativa que ela mesma adotava. Como uma autocrítica, ela faz piadas de humor ácido sobre este aspecto.  Temas importantes como a misoginia e a homofobia também são explorados pela comediante perspicaz e corajosa.

David Chappelle é conhecido pelos seus filmes, como "Nasce uma Estrela" e "A Louca História de Robin Hood", além de sua série própria, mas é no stand-up, seu local de origem, que ele se destaca. Neste show nós temos um texto muito inteligente e bem montado!

Em seu show ganhador do Grammy, David Chappelle fala das acusações contra Michael Jackson (e a hilária vez que o conheceu), o movimento MeToo e pessoas que atacam celebridades (inclusive daí vem o nome do show). Hilariante mesmo são as vezes que encontrou Mike Tyson, que nos segura até o final.

Com 99% de aprovação da audiência no Rotten Tomatoes, os destaques são para o tom inconformado utilizado pelo comediante, que foi considerado destemido e ousado. Por outro lado, a crítica especializada afirma que o show pode ser um pouco previsível e não arranca tantas gargalhadas quanto esperado.

Hasan Minhaj é indo-americano, muçulmano, e devido a sua descendência ele possui uma forma muito interessante de ver as coisas. Apertado entre dois mundos, o dos pais, mais tradicional, e o mundo da mídia americana, Hasan fornece boas sacadas ao falar de vários assuntos neste especial.

O comediante se dedica a falar especialmente sobre sua vida, em momentos que vão do emocionante ao engraçado. Episódios de bullying, racismo, e a tentativa de atender as inalcançáveis expectativas dos pais só dão certo porque Hasan é um excelente contador de histórias.

Por oferecer um tom bem pessoal, a identificação com seus fãs é certa, segundo críticas especializadas. Hasan consegue retratar as dificuldades de um imigrante em outro país tocando aspectos culturais importantes, mas sem perder a piada. É possível entender seu discurso de diferente óticas, todas necessárias.

Um dos comediantes mais clássicos do stand-up é Richard Pryor. Inclusive, este é o primeiro filme a ser totalmente um show de um comediante, o que o torna uma revolução no estilo e certamente uma novidade para a época. Todo o show mostra Richard desenvolto em frente a uma grande plateia.

Sua presença física, seus giros e movimentação são incríveis, como quando ele mostra como um branco e um negro andam pela floresta, como um cervo reage e as recriações de sua carreira no boxe amador. Definitivamente Richard não é o tipo de comediante que senta num banquinho e fica contando piadas.

O que impressiona mesmo é a falta de medo do comediante de se expor no palco, ele revela, por exemplo, que atirou no seu carro para impedir que sua esposa o deixasse. Simples, verdadeiro, honesto e intenso. Este é Richard Pryor e assim é o seu show. Incrível e corajoso, especialmente para aquele tempo.

Whindersson Nunes é um fenômeno: de sua infância humilde no Piauí até sua explosão meteórica no YouTube, hoje ele faz aparições em diversos programas de TV. Graças ao seu carisma impagável e talento de relatar seu cotidiano, podemos dizer que de fato o que faltava era um show de comédia. Não falta mais, pois agora ele tem 2.

O 1º stand-up de Whindersson Nunes na Netflix foi o "Adulto" e agora, ele lança o show: "É de Mim Mesmo", gravado no Teatro Amazonas. Divertido e leve, o comediante conta suas vivências e as observações que faz em seu cotidiano, abordando temas como família, viagens, amigos e família.

Em resenhas online, dizem que o show é tão bom que seus 63 min passam voando. O enredo é considerado bem construído e as ligações entre um assunto e outro são feitas de maneira clara e fácil de compreender. É o melhor stand-up Netflix para fãs do humorista. Vale a pena!

Filmado no famoso Royal Albert Hall de Londres, Bill Burr promete te fazer rir durante um pouco mais de uma hora em seu show "Paper Tiger". Para muitos críticos, suas opiniões sem filtro sobre temas atuais e polêmicos é o que faz os fãs adorarem seu show.

Dentre os assuntos abordados de maneira provocativa estão: vitimismo, feminismo, apropriação cultural, sexo cibernético e muito mais. Os temas polêmicos fazem com que a plateia dê boas risadas, mas também reflita sobre a situação do mundo atual em diversos âmbitos.

Algumas críticas especializadas dizem que Burr apresenta uma narrativa bem construída, demonstrando ser pensativo, surpreendente e introspectivo. Nem mesmo a turnê do livro de Michelle Obama escapou de suas piadas, que são consideradas bem diferentes em relação a um stand-up tradicional.

Jerry Seinfeld é o criador de "Seinfeld", uma série que mudou a história de televisão, e um dos maiores comediantes de stand-up da história. Isso você pode conferir neste show de 1998, feito pouco depois dele terminar a série. Sua apresentação foi, inclusive, indicada ao Emmy. 

Uma parte curiosa é aquela que tem a participação de vários comediantes e artistas famosos, a sequência do "Funeral", como o incrível George Carlin, entre outros. Este show traz um Jerry Seinfeld clássico: elegante, em tom calmo, e demonstrando sua absoluta incompreensão e desprezo pela humanidade.

Com ótimas avaliações da audiência, este show é considerado incrível pela maioria, principalmente por retratar aspectos genuínos da vida cotidiana. Mesmo que você não gargalhe de todas as piadas, Seinfeld te oferecerá bons minutos de prazer. Vale a pena!

O comediante inglês Rick Gervais traz este especial onde destila todo seu humor britânico que o consagrou em séries que ele escreveu, como "The Office", ou filmes como "O Primeiro Mentiroso". Com seu toque ácido, ele não perdoa nada nem ninguém: de celebridades até a mortalidade humana.

Falando de temas como religião e seu amor por cachorros, inclusive dizendo que "cães são melhores pessoas que pessoas", sua principal crítica é às celebridades e como o público certas vezes se demonstra incapaz de compreender uma piada. Isso sem perder a humanidade que está em todos nós.

Segundo críticas deste stand-up Netflix, Rick demonstra sua sagacidade característica, mas em certos momentos perde o tom da piada, sendo um pouco cruel. A audiência sente que algumas "verdades" ditas pelo comediante são necessárias para a reflexão da sociedade, mas não estranhe se ficar desconfortável.

Para quem procura um especial de stand-up Netflix absolutamente sem limites, em que o politicamente correto passa longe, este decerto foi feito para você. O comediante Anthony Jeselnik é provocador e traz neste show um repertório de diversas piadas de humor negro, daquelas de fazer corar os mais liberais.

O início é bem pesado e chega a fazer com você tenha raiva do comediante. Inclusive, esta é a sua intenção. Com seu jeito arrogante e detestável, ele dispara os maiores absurdos, com um timing e sagacidade inacreditáveis. O material é de qualidade e bem escrito, feito para despertar emoções, seja quais forem.

Denominado como ofensivo e ousado, Anthony Jeselnik conquistou 100% de aprovação no Tomatômetro, que representa a crítica especializada. Há avaliações dizendo que suas piadas são rápidas e pouco previsíveis, mesmo que ele puxe o tapete da própria plateia em vários momentos.

Neste stand-up, Afonso Padilha vai falar do início de sua carreira e de sua infância e juventude humilde, trazendo um toque bastante pessoal ao show. Mas, apesar disso, ele retrata situações que são bastante comuns para a maioria dos brasileiros, além de serem engraçadíssimas.

Ele tem feito bastante sucesso na plataforma, tendo ficado por 5 dias entre os 10 mais assistidos. Um dos pontos principais no show são alguns hábitos que a pessoa não perde, mesmo quando ganha dinheiro. Ele faz algumas comparações com os dias de hoje e o seu passado para mostrar isso. Bem divertido!

De acordo com reviews sobre este stand-up Netflix brasileiro, o que faz as pessoas gostarem das piadas é a identificação que sentem com as situações contadas por Afonso. O tema "pobreza" é considerado bem comum, segundo alguns espectadores, mas o enredo foi bem desenvolvido pelo comediante.

O australiano Jim Jefferies traz muita autenticidade neste show, em que relata diversas situações de sua vida pessoal, incluindo o falecimento de sua mãe. Rebelde desde sempre, ele agora é pai e isso certamente coloca sua visão em perspectiva, mas sempre de uma forma hilariante.

O título faz referência tanto a intolerância da sociedade quanto à intolerância à lactose de Jim. O show conta com críticas às redes sociais e como as piadas mudam conforme o tempo, citando também a "blackface", sátiras a franceses pela sua pretensão, seu antigo vício em bebida e muito mais. 

"Intolerante" consegue reunir boas críticas, que destacam sua capacidade de aprofundar temas atuais e de arrancar boas risadas em algumas partes do show. Porém, alguns sentem que suas piadas são um pouco previsíveis. De qualquer forma, vale a pena para conhecer o humor australiano.

Thiago Ventura é a cara de muitos brasileiros. Nascido em uma comunidade pobre, conseguiu com muito esforço dar a volta por cima, mas sem esquecer suas origens. Isto está muito bem representado neste show, em que ele conta histórias contundentes sobre a vida na periferia.

Além disso, ele levanta importantes questões sociais. Repleto de humor físico, Thiago tem uma excelente performance em cima do palco, o que mantém a atenção do espectador. Com momentos que chegam a ser emocionantes, sem perder o bom humor.

Segundo alguns espectadores, a narrativa de Thiago é muito boa e ele consegue balancear as piadas no decorrer do show, oferecendo um mix de emoções e boas gargalhadas. As imitações e danças do comediante também são muito elogiadas. Porém, críticas pontuais reclamam que alguns assuntos sérios se tornaram piadas.

Se está procurando por um stand-up diferente, este é o certo para você. Diferente dos outros, em que o humorista fala sozinho, nesta, ele contracena com... bonecos! Excelente ventríloquo, Jeff traz seus "companheiros", que possuem personalidades interessantes e peculiares, além de também uma rotina solo.

Os fantoches são baseados em personagens bem exagerados, mas altamente identificáveis. Falam de coisas ultrajantes e até racistas, e Jeff aproveita o fato deles serem bonecos para satirizar os maiores absurdos que as pessoas falam. Muitas das piadas são bastante inteligentes e fazem você pensar, o que é ótimo.

Alguns personagens que merecem ser mencionados é Achmed, o terrorista morto, Bubba J, o velho resmungão Walter e José Jalapeño, entre outros. Jeff Dunham é talentoso, muda de vozes de uma forma impressionante, mas não é um show para quem se ofende com facilidade.

O que uma piada ruim pode fazer com a carreira de uma pessoa? Certamente, a melhor pessoa para fazer esta pergunta é Rafinha Bastos. Enquanto trabalhava no programa de televisão "CQC (Custe o Que Custar)", fez uma piada infeliz com uma cantora, e isso lhe custou o emprego e muito mais.

Isso é abordado em seu show, além de ele trazer o seu divórcio e sua busca por um novo relacionamento. Rafinha Bastos sempre traz um humor ácido, polêmico e que pode ser potencialmente ofensivo para algumas pessoas. Tudo isso pode ser visto neste show, e muito mais! 

O show de Rafinha não é unanimidade entre os que o assistirem, pois muitos consideram suas piadas um tanto repetidas e pouco engraçadas. Por outro lado, há que goste de seu estilo humorístico de tom polêmico e sem filtro. Assista e forme sua própria opinião!

Provavelmente um dos maiores comediantes de stand-up da atualidade, Kevin Hart lota estádios e teatros nos Estados Unidos e no mundo. E agora você pode assistir ao show "Irresponsible", com muitas piadas abordando o tema da discriminação racial e como ele se mete com facilidade em situações embaraçosas.

Incluindo o momento onde ele é flagrado pelos seus filhos fazendo sexo com sua esposa, questões de paternidade e uma viagem ao Japão. Com um humor certeiro e geralmente autodepreciativo, sem falsas condescendências, Hart faz um show consistente e corajoso, abordando muitos fatos de sua vida pessoal. 

Outro stand-up Netflix bem diferente! Garfunkel e Oates é um duo de comédia musical, e todo este programa se baseia em uma tentativa de arrecadar fundos para fazer um especial de comédia, só que fazendo um especial de comédia. O que mais chama atenção são as interações da dupla e, claro, suas músicas.

Diversas delas abordam uma visão bem peculiar e engraçada sobre questões femininas, tais como virgindade, relacionamento e amigas grávidas. São canções frenéticas e divertidíssimas, entremeadas por piadas espirituosas. Muito bom, especialmente se você já conhece e gosta das duas