As práticas low poo e no poo já possuem vários adeptos, principalmente daqueles que ostentam madeixas cacheadas, crespas e onduladas. Na verdade, essas rotinas podem trazer benefícios para todas as texturas de fios. Mesmo assim, podem existir muitas dúvidas sobre tais técnicas.
Para te ajudar a esclarecer dúvidas, a começar pela diferença entre low poo e no poo, nós elaboramos este artigo. Nele, você vai encontrar o que é, como fazer low poo e no poo, além de respostas a outras dúvidas dos internautas sobre esses assuntos. Vem com a gente e vire um expert nesse tema!
Entre produções, revisões e atualizações, já trabalhei em mais de 100 textos na mybest. Isso me possibilitou ampliar meus conhecimentos sobre múltiplas temáticas, sempre visando assegurar ao leitor um artigo de qualidade. Sou formado em licenciatura em teatro. Minha paixão por roteiro e dramaturgia proporciona uma união entre estas distintas áreas, resultando em textos cada vez mais fluidos e cativantes.
Índice
Ambos os tipos de técnicas costumam usar produtos que não possuem sulfatos e também não geram espuma, ou pelo menos geram bem menos espuma do que os produtos convencionais. Abaixo, você consegue entender de uma maneira bem prática as diferenças entre as técnicas:
Deste modo, para cabelos mais ressecados, o no poo é o mais indicado, enquanto o low poo é melhor para madeixas oleosas ou pouco oleosas. Essas técnicas foram idealizadas, inicialmente, para cabelos com curvatura, a fim de preservar a definição dos fios e não ressecá-los.
Há divergências a respeito da utilização de sulfatos ou não por praticantes de low poo, já que em algumas definições, o uso da substância é permitido, desde que seja em menor quantidade. Como na maioria das fontes é informada apenas a utilização de sulfatos mais suaves, adotamos essa definição.
A princípio, começar a fazer low poo pode parecer bem simples: basta deixar de utilizar shampoos com sulfatos fortes na composição para lavar o seu cabelo. Para te ajudar nessa missão, citamos alguns dos sulfatos fortes mais comuns encontrados no mercado. Confira:
No entanto, é preciso adotar outros cuidados durante essa mudança de hábitos. A principal delas, é deixar de usar produtos de cabelo com petrolatos. Essa mudança é necessária, pois o sulfato é um dos poucos componentes capazes de retirar essas substâncias do cabelo. Os principais nomes de petrolatos são:
Esses produtos podem entupir folículos pilosos, evitar a entrada de água e nutrientes nos fios, além de prejudicar o meio ambiente. Assim, para começar a adotar o método low poo, é preciso lavar o seu cabelo com um shampoo com sulfato forte pela última vez para tirar os petrolatos dos fios.
Depois disso, higienize pentes e acessórios de cabelo e pronto: já pode começar a usar seus produtos sem sulfatos fortes e petrolatos, aderindo de vez à técnica low poo. Dessa forma, você garante que a limpeza seja eficiente e o seu cabelo não fique ressecado.
Na rotina no poo, não há a utilização de nenhum tipo de sulfato para a higienização do cabelo. Assim, mesmo que sejam sulfatos suaves, eles são produtos proibidos para quem quer adotar a técnica no poo. Confira algumas dessas substâncias que são muito encontradas no mercado, mas que devem ser evitadas:
Dessa maneira, você evita realizar uma higienização agressiva aos fios. Além disso, assim como no low poo, é preciso deixar de utilizar produtos com petrolatos, já que sem a presença de sulfatos, eles se acumularão nos fios, evitando a absorção de nutrientes. Os petrolatos mais comuns no mercado de cosméticos são:
Além dos surfactantes ou sulfatos leves, há outros componentes liberados para low poo e que são substâncias proibidas para no poo. Os principais deles são os silicones insolúveis, que podem acumular nos fios e são evitados até por praticantes de low poo. Assim, confira quais dessas substâncias são as mais encontradas no mercado:
Vale lembrar que, assim como no início do low poo, é preciso lavar o cabelo uma última vez com sulfato para eliminar resíduos. Depois disso, é só condicionar e finalizar as madeixas com produtos sem substâncias proibidas e pronto: já pode começar a usar produtos no poo na próxima lavagem!
Ah, e também é preciso higienizar pentes, escovas, fronhas, toalhas e acessórios de cabelo. Esse cuidado é importante, pois evita que resíduos que estavam nesses itens entrem em contato com o seu cabelo e se acumulem nos fios.
Um shampoo liberado para low poo consegue higienizar o cabelo sem fazer uma limpeza que o resseque. Assim, eles não levam sulfatos fortes em sua composição e, em geral, utilizam de surfactantes leves e anfóteros para a higienização. Confira alguns dos sulfatos leves presentes em shampoos low poo:
Ainda assim, é importante frisar que esses produtos não são capazes de remover petrolatos dos fios, mesmo que, por outro lado, em alguns casos, consigam remover alguns silicones indissolúveis dos cabelos. No entanto, é bom evitar esse tipo de produto, já que podem deixar resíduos.
Entre os materiais informativos sobre a prática de low poo, há divergências sobre os produtos precisarem não ter sulfato ou possuírem apenas uma pequena quantidade dele em sua composição. Como a maioria dos artigos consultados definiu a técnica como o abandono de sulfatos fortes, optamos por essa posição.
Co-wash é uma contração para a expressão da língua inglesa "conditioner washing". Em tradução livre para o português, ela significa "lavagem com o condicionador" e é bem isso que você entendeu: no lugar de lavar o seu cabelo com shampoo, é utilizado um condicionador para higienizar as madeixas.
Essa técnica é recomendada para cabelos extremamente ressecados, principalmente para o que possuem maior tendência ao ressecamento, não tendo passagem da oleosidade natural ao longo dos fios. Ela também pode ser bem-vinda para quem está passando por um processo de transição capilar.
Isso porque, além de possuir propriedades emolientes, o condicionador também tem componentes higienizadores, capazes de lavar os fios e o couro cabeludo. Porém, é preciso ficar atento, já que nem todo cabelo e couro cabeludo se adapta a isso.
Outro ponto de atenção é que nem todo condicionador deve ser usado para co-wash. Produtos com petrolatos e silicones insolúveis proporcionam acúmulo de resíduo nos fios, o que torna a higienização insuficiente e pode prejudicar o seu cabelo.
Sim. Pessoas com cabelos muito oleosos ou que sofram de dermatite seborreica não devem adotar as rotinas low poo e no poo. Essas práticas podem aumentar a oleosidade do cabelo, favorecendo a ocorrência de caspas, e agravar a condição de quem tem dermatite seborreica.
Quem não sofre dessas condições também deve ficar atento a quaisquer alterações nos fios ou couro cabeludo ao realizar essas práticas, uma vez em que você está adotando por conta própria novas técnicas capilares no seu dia a dia. De qualquer forma, aqui é essencial a presença de um profissional.
O ideal é realizar uma consulta com o seu dermatologista ou tricologista para que ele te informe como realizar e qual a rotina low poo ou no poo mais adequada para você. Afinal, a opinião de um profissional da área nunca deixa de ser bem-vinda.
Além disso, ao adotar essas rotinas é preciso tomar um cuidado extra durante a higienização, tratamento e finalização dos fios, já que elas proporcionam limpezas mais suaves que podem não ser eficazes para a sua rotina. Assim, fique sempre atento, ok?
Agora que você já recebeu muitas informações sobre as rotinas low poo e no poo, que tal saber quais são os melhores shampoos do mercado para realizar essas práticas? Para te ajudar com isso, separamos alguns artigos da mybest sobre o assunto. Não deixe de acessar!
As práticas low poo e no poo estão ganhando cada vez mais adeptos e não é para menos: quando realizadas de forma adequada, elas podem fazer um bem danado para os fios! Assim, esperamos que este artigo tenha te deixado ainda mais informado e com vontade de adotar essas rotinas.
Sempre que desejar, volte aqui para relembrar algum detalhe sobre o assunto. Além disso, não deixe de compartilhar o link deste artigo em suas redes sociais. Assim você ajuda seus amigos e familiares a também saberem mais sobre as práticas no poo e low poo. Até mais!
Redação: Bruna Fernandes / Revisão: Taylon Nizer
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