Top 10 Melhores Bicicletas para Ciclismo em 2025 (KSW, Caloi e mais)

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que existem várias modalidades de ciclismo e que as bicicletas são projetadas especificamente para cada uma delas. Conheça a seguir mais sobre os 3 tipos principais: speed, mountain bike e urbano.

• Mountain Bike: ideal para pedalar em estradas de terra e fazer trilhas. As rodas largas e os pneus com cravos diminuem os impactos e aderem melhor ao solo. Porém, em terrenos planos não são tão eficientes.    
• Speed ou Road: projetada para treinos de velocidade no asfalto. Os pneus mais estreitos ajudam a ter rendimento maior. Já o design aerodinâmico exige que se pedale curvado, sendo mais indicado para ciclistas experientes.   
• Urbana ou de passeio: como o próprio nome sugere, é uma bicicleta desenhada para ambientes urbanos. Portanto, não é feita para rotas muito longas, mas sim para pedalar em ciclovias, parques ou nas ruas da cidade.

Neste artigo, o foco serão as bicicletas mountain bike e speed, ou seja, modelos voltados para a prática do esporte. Portanto, se esse não é seu objetivo, separamos 2 artigos de bicicletas em geral e bicicletas urbanas, ideais para quem prefere pedalar na cidade. É só clicar nos links e conferir!

O tamanho do aro da bicicleta é um ponto que requer bastante atenção. De modo geral, o mais comum para bicicletas de adulto é o 26". Mas existem outras medidas, como o aro 29", o 27'' e o 700. Entenda o que cada um oferece de melhor antes de decidir.

• Aro 26: garante flexibilidade em comparação aos aros maiores. A resistência é sua principal característica. Seu diâmetro compacto também garante maior eficiência das manobras em curvas e obstáculos.
• Aro 29: seu diâmetro proporciona uma partida lenta, mas depois que pega embalo oferece muita agilidade. Adere melhor ao solo e garante mais estabilidade. Mas em trilhas pode dificultar as manobras.
• Aro 27: tem características do aro 29 e reúne algumas peculiaridades do aro 26. Tem boa tração e estabilidade, oferecendo bom desempenho nas curvas quando se está em alta velocidade. 
• Aro 700: tem padrão semelhante ao aro 29, mas tem largura interna mais estreita. E se por um lado é mais frágil e leve, por outro garante maior velocidade. Para o ciclismo de estrada é a escolha certa.

Agora que você já conhece mais sobre o tamanho de cada aro, não deixe de verificar esse detalhe na hora da compra de sua bike. Caso sua escolha seja por uma bicicleta para fazer trilhas, o aro 26 é o mais indicado. Para o ciclismo de estrada, o ideal são os aros maiores.    

Normalmente, os fabricantes seguem uma tabela de tamanhos de quadro com base na altura do ciclista. Em bicicletas Mountain Bike, essa medida costuma ser expressa em polegadas (''). Já na Speed é descrita em centímetros (cm). Assim, é importante se atentar ao tamanho do quadro na hora da escolha da bike. 

Dependendo do fabricante, os quadros também podem ser encontrados em medidas universais, como S (Pequeno), M (Médio), L (Grande) e XL (Extra Grande). Essas siglas são novas e estão disponíveis tanto em quadros Mountain Bike, Speed, como também em bikes urbanas.

Por exemplo, para pessoas com até 1,60 m de altura, o quadro ideal é o de 15” ou 15,5", 46 a 50 cm ou ainda S. Já ciclistas com 1,70 m até 1,80 m devem escolher o quadro 19”, ou 53 a 56 cm, ou G. Portanto, não deixe de consultar a tabela de medidas. Assim, você usufruirá melhor da sua bike e evitará dores pelo corpo. 

Além do tamanho do quadro da bicicleta, é preciso conhecer os diferenciais entre os materiais usados na fabricação. Embora o alumínio seja o mais comum atualmente, é importante ressaltar que existem outros materiais, e que isso define o peso da bike e também sua durabilidade. Confira!

• Alumínio: bastante popular, ele não sofre corrosão e torna a bicicleta bastante leve. Além disso, é resistente. É ótimo para pedalar em trilhas e estradas. Mas não suporta fortes impactos.
• Carbono: o diferencial desse material está em sua elevada resistência e leveza. Por outro lado, tem custo mais elevado. É mais indicado para ciclistas que desejam participar de competições. 
• Titânio: é um metal nobre, extremamente leve e altamente resistente. Além disso, ele é livre de corrosões. Porém, o custo também é bem elevado. Oferece grande vantagem para ciclistas de alta performance.
  

Agora que você já sabe como diferir os materiais, não deixe de observar isso na bike que você está querendo. Assim, você vai garantir não só uma bicicleta por bastante tempo, como também terá mais benefícios na hora de pedalar.

Quase todos os modelos de bicicletas para ciclismo possuem entre 18 até 33 marchas. Mas como saber quantas velocidades é preciso para fazer suas trilhas ou pedalar no asfalto? Tenha em mente os percursos que irá percorrer.

Para circular em estradas planas, por exemplo, não são necessárias tantas marchas leves. Esse tipo de marcha é mais indicado para quem pretende pedalar em subidas. Enquanto um número maior de marchas é ideal para encarar estradões de terra. Já uma bicicleta sem marcha pode fazer uma boa diferença no controle da velocidade. 

A suspensão agrega não só maior durabilidade à bicicleta, como mais conforto e segurança ao ciclista. Também é essencial para proporcionar maior estabilidade ao pedalar em terrenos acidentados. Na parte traseira, por exemplo, ajuda a manter a roda estável no solo. Como resultado, maior tração pode ser obtida. 

Por sua vez, a suspensão dianteira tem como função principal ajudar a controlar os choques que afetam o pneu da frente da bike. E alguns modelos de bicicletas combinam ambas as suspensões, o que é ótimo para trilhas com percursos longos e muitos obstáculos. Isso porque evita impactos que danifiquem a bike.

Por garantir a segurança, o sistema de freios é um critério fundamental a ser observado em bicicleta para ciclismo. O mais comum é V-Brake. Seu funcionamento é baseado no atrito de duas pastilhas localizadas no aro da bicicleta. Tem baixo custo e freia com eficiência e segurança.

Já o freio a disco, que pode ser mecânico ou hidráulico, proporciona uma frenagem mais suave. A diferença entre eles é o acionamento. No mecânico, é necessário mais força para ativar os freios. No hidráulico, a ativação é mais precisa e suave. 

Embora não seja muito popular, temos o freio a disco semi-hidraúlico. Ele é acionado por cabo e um sistema hidráulico interno, no lugar da pastilha. Mas, em geral, esses sistemas de freios são eficientes e têm resposta rápida quando acionados.