A cinomose é uma infecção que pode atingir cães de diversas idades, sendo mais comum nos filhotes. Apresentando vários sintomas, essa doença grave acomete vários sistemas do organismo do cachorro, podendo levá-lo a óbito ou deixar sequelas graves. Mas como prevenir a cinomose?
Conhecer melhor a cinomose e seus sinais é muito importante para evitar o contágio. Por isso, reunimos nesse artigo as principais perguntas sobre o assunto, e explicamos tudo sobre os sintomas e o tratamento dessa doença. Continue a leitura e veja como manter seu cão protegido.
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A cinomose é uma doença altamente contagiosa que afeta os cães. Ela é causada por um vírus conhecido como CDV (Canine Distemper Virus) e afeta especialmente os cães que não terminaram o esquema vacinal (geralmente os filhotes), ou que possuem um sistema imunológico debilitado.
Os cães podem se infectar de diversas formas, sendo que a principal é através do contato com urina, fezes e secreções de outros animais portadores do vírus. A transmissão também ocorre de forma indireta, ou seja, por contato com alimentos, cobertores e casinhas compartilhados com os animais infectados.
Outro meio de contágio indireto da cinomose que merece atenção dos tutores é durante os passeios em locais públicos, como parques e ruas da cidade. Isso porque, nessas situações, o cachorro pode entrar em contato direto com fezes e urina eliminados por algum cão doente.
Considerada grave, a cinomose pode levar à morte, sendo especialmente perigosa para cães que já estejam debilitados, com a saúde arriscada por alguma outra doença. Por isso, é importante sempre observar o estado de saúde do animal, para ter um diagnóstico rápido e evitar que a doença avance.
A cinomose tem diversos estágios e pode se manifestar através de sintomas variados. Isso porque o vírus se replica nas células sanguíneas, no sistema linfático e também no sistema nervoso central. Veja abaixo os principais sinais e sintomas da doença:
Se o seu cãozinho apresentar algum desses sintomas, leve-o imediatamente ao veterinário! Na suspeita de cinomose, separe-o de outros cães, para evitar contaminação. Afinal, o animal doente elimina o vírus por urina, fezes e secreções até 90 dias após a infecção.
A resposta é não. Infelizmente não há um tratamento que elimine totalmente o vírus do organismo do cão. Além disso, as chances de recuperação total são baixas. Mas é possível atrasar o avanço da doença através do tratamento dos sintomas, permitindo que o cãozinho tenha mais alguns anos de vida.
Quando o animal é diagnosticado com cinomose, o médico veterinário realiza exames para verificar seu estado de saúde. Dessa forma, é possível identificar os danos já causados e decidir quais serão as formas de tratamento para fortalecer o sistema imunológico do cachorro.
Por ser uma doença de alta gravidade, o diagnóstico precoce é essencial para que o tratamento seja bem-sucedido. Assim, o animal tem mais chances de conseguir combater os sintomas da infecção. Por isso, é importante que os tutores se informem sobre a doença, mas principalmente, sobre a prevenção.
Não existem medicamentos antivirais eficazes para a cinomose. Portanto, o tratamento consiste em tratar os sintomas que a doença apresenta em cada sistema do organismo canino. Evitando assim, o surgimento e desenvolvimento de outras infecções. Veja algumas alternativas no tratamento da cinomose:
Além disso, nos casos em que os danos neurológicos deixam sequelas, o animal pode ser submetido a sessões de fisioterapia. Uma medida coadjuvante que pode ajudar bastante na recuperação é manter o cãozinho bem alimentado, conforme orientação médica, e deixá-lo descansar em ambiente limpo e agradável.
A cinomose não atinge os humanos. Inclusive, o prefixo "cino" indica que a doença afeta, sobretudo, cães. Porém, mesmo sem desenvolver a doença, humanos podem ser transmissores do vírus de um cachorro para outro. Isso pode ocorrer no contato com roupas e objetos contaminados, por exemplo.
Portanto, quando tiver contato com um cão infectado por cinomose, fique atento a higiene das mãos, roupas e objetos para evitar a proliferação do vírus. Caso você tenha outros cães em casa, o cuidado deve ser redobrado para que ninguém mais fique doente.
É importante destacar que a cinomose não é transmitida para outros animais domésticos, como gatos, aves e roedores. Porém, na natureza, alguns animais selvagens como raposas e guaxinins podem ser afetados. Assim, se seu amiguinho tiver contato com esses bichos, fique de olho em seu estado de saúde.
A melhor forma de prevenir a cinomose é vacinando o cachorro. A vacina garante 95% de proteção sendo aplicada em três doses. A primeira dose deve ser administrada em filhotes com 45 dias de vida, e as outras duas com intervalos de um mês. Após isso, deve-se aplicar o reforço anual.
Mesmo não garantindo 100% de proteção, a vacina é fundamental. Afinal, a maioria dos cães não vacinados que contrai a doença acaba não sobrevivendo. Então evite o risco! A eficácia da vacina pode ser ainda maior quando associada com o uso de vermífugo e alimentação balanceada.
Antes de o filhote completar o esquema vacinal, é preciso evitar passeios e o contato com outros cães, para reduzir o risco de contaminação. Além disso, caso o animal seja adulto e ainda não esteja vacinado, pode-se tomar a mesma medida, sendo indispensável iniciar o esquema vacinal quanto antes.
Se o seu cão foi diagnosticado com cinomose, o médico veterinário pode indicar a inclusão de suplementos em sua dieta. Eles podem fortalecer o sistema imunológico, ajudando a combater os sintomas da doença. Clique no link abaixo e dê uma olhada em ótimas opções de vitaminas e vermífugos para cachorro!
Aqui você viu o que é a cinomose e quais sintomas essa infecção viral pode causar nos cães. Essa doença grave não tem cura, mas os sintomas podem ser tratados. A cinomose não passa para os humanos, mas é altamente transmissível entre os cães. Por isso, mantenha a vacinação do seu pet em dia!
Agora que você já está bem informado, não esqueça de completar o esquema vacinal do seu cão, esse é o único jeito de protegê-lo da cinomose. E se foi útil para você, compartilhe esse artigo com outras pessoas! Dessa forma, todos saberão o que fazer para proteger os animais desse vírus!
Redação: Joseane Cerqueira / Revisão: Bruna Oliveira
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