A compostagem é uma prática aderida por diversas pessoas como solução para reduzir a quantidade de lixo orgânico gerado. Como contrapartida, ela gera compostos que são benéficos ao meio ambiente, além de ajudar a reduzir a produção de gases tóxicos. Mas como fazer compostagem?
Aqui nós vamos dar dicas de como reciclar seu lixo orgânico através da compostagem. Além disso, elaboramos um passo a passo de como fazer e usar a composteira corretamente. Continue a leitura e entenda tudo sobre esse assunto!
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A compostagem é a reciclagem do lixo orgânico (como sobras de frutas, verduras e legumes, cascas de ovo e restos de pó de café) através do processo biológico de decomposição. Nesse procedimento, os resíduos degradados se transformam em um composto orgânico que pode ser usado na jardinagem e agricultura.
O processo de compostagem pode ser feito em casa com o uso de uma composteira doméstica, e traz muitos benefícios para o meio ambiente. Afinal, o lixo que iria para o aterro sanitário se torna um adubo natural nutritivo e não prejudicial, que pode substituir o uso de produtos químicos.
A compostagem é muito benéfica para o meio ambiente e até para a saúde. Em primeiro lugar, ela evita que o lixo orgânico seja destinado ao aterro sanitário, o que pode evitar até 30 anos de emissão de gases de efeio estufa. Ter uma composteira doméstica traz ainda os seguintes benefícios:
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, 50% do lixo produzido no Brasil é orgânico. Se mais pessoas passarem a fazer a compostagem doméstica, esse número pode cair significativamente, reduzindo a sobrecarga dos aterros e aumentando os benefícios ao meio ambiente.
Os dois principais tipos de compostagem são: vermicompostagem e compostagem seca. O procedimento é o mesmo, ocorre por meio da biodegradação dos resíduos orgânicos, resultando em um composto nutritivo que serve de adubo. Porém, em cada um deles o processo acontece de forma distinta.
A vermicompostagem é feita com minhocas, que ajudam os microrganismos do solo a decompor os resíduos. Esse método é mais rápido e produz um vermicomposto líquido escuro, proveniente do excesso líquido dos alimentos, chamado de chorume. Esse biofertilizante é muito rico em nutrientes.
Já na compostagem seca, os microrganismos presentes no solo fazem a decomposição sozinhos, por isso, o processo pode acontecer de forma um pouco mais lenta. Tanto na compostagem seca quanto na vermicompostagem o processo gera um composto líquido e também um sólido, semelhante a uma terra escura.
Os compostos sólidos provenientes da compostagem, podem servir para adubar livremente o solo de hortas e plantas de jardim. Já o líquido precisa ser diluído na proporção de 1 parte de composto para 10 de água, e não deve ser usado diariamente. Isso porque contém um nível muito alto de nutrientes.
Como já vimos, a compostagem nada mais é do que a decomposição do lixo orgânico. No processo de decomposição biológica, os organismos decompositores naturalmente presentes no solo (bactérias e fungos) absorvem a matéria orgânica e degradam-na, transformando-a em partículas menores e nutrientes.
Os organismos decompositores podem ser aeróbios (que necessitam de oxigênio para agir) ou anaeróbios (que não necessitam de oxigênio). Eles realizam a decomposição para adquirir energia, e como consequência acabam liberando elementos químicos importantes para o meio ambiente.
A decomposição precisa de três fatores básicos: calor, umidade e oxigênio. A umidade cria um ambiente propício para a germinação de esporos e a reprodução dos microrganismos, o calor acelera esse processo. E o oxigênio proporciona a respiração celular, no caso da decomposição aeróbia.
De certa forma, a compostagem ocorre naturalmente na natureza, sendo um processo comum e fundamental nas florestas, por exemplo. Com a descoberta humana de como reproduzir esse procedimento, a compostagem se tornou um meio possível de contribuir com o meio ambiente e os ciclos biogeoquímicos.
A compostagem é simples e pode ser feita em diversos espaços. Por ser uma prática sustentável, muitas pessoas têm se interessado e aderido a esse método de reciclagem de lixo orgânico. Se você está querendo começar, acompanhe as dicas a seguir e veja o que fazer para reciclar seus resíduos úmidos!
Para fazer compostagem é preciso ter uma composteira doméstica. Ela é versátil e pode ter diversos formatos e tamanhos, por isso, mesmo quem mora em apartamentos pequenos pode ter uma. Quer fazer compostagem em casa? Veja abaixo o passo a passo para montar uma composteira doméstica:
Não é tão difícil, não é mesmo? Mas para quem quer mais praticidade, também existem composteiras prontas à venda no mercado. Além disso, em algumas localidades existem serviços que entregam uma composteira ao cliente e recolhem o adubo depois. Procure se informar sobre essas opções!
Depois de montar sua própria composteira, é preciso aprender a manejá-la. Em geral, basta adicionar os resíduos úmidos e deixar que os microrganismos e minhocas façam sua parte, mas algumas dicas podem ajudar a usar a composteira da forma correta e mantê-la sempre bem cuidada. Confira abaixo:
Nunca coloque carne, ossos ou fezes de cães e gatos na composteira, pois causam mau cheiro e têm decomposição lenta. Também evite frutas cítricas, já que o sumo ácido atrapalha a decomposição. O composto líquido pode ser coletado assim que for produzido, o adubo sólido fica pronto em cerca de 50 dias.
Se você está pensando em começar a reciclar seu lixo orgânico através da compostagem, dê uma olhada nas nossas indicações de melhores composteiras! Clique no link abaixo e confira ótimos modelos para usar na vermicompostagem e compostagem seca!
Agora você já sabe como funciona a compostagem e os benefícios que essa prática traz ao meio ambiente. Fazer compostagem doméstica é uma ótima opção para quem tem vasos de plantas, jardim ou horta em casa. Afinal, o adubo gerado é altamente nutritivo!
Com todas essas informações você já está preparado para começar a compostar seus resíduos úmidos. E se quiser repassar essas dicas, compartilhe o artigo com seus amigos e familiares! Assim todos saberão como montar sua própria composteira e iniciar essa prática sustentável!
Redação: Joseane Cerqueira / Revisão: Bruna Oliveira
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