Top 6 Melhores Conversores de Mídia (TP-Link e mais)

Os conversores de mídia podem ser encontrados no mercado em versão comercial ou industrial. No primeiro caso, são dispositivos indicados para serem usados em ambientes com temperatura entre 0° e 40°C. São opções mais baratas e que atendem bem os projetos de escritórios, condomínios e residências. 

Já os conversores industriais podem suportar variações de temperatura de -40° a 85°C. Por isso, são usados em redes que ficam em locais expostos a condições operacionais industriais, que são propensos a vibrações e eletricamente barulhentos, e com temperaturas extremas. 

Existem diversos tipos de conversores de mídia, um dos fatores fundamentais para prestar atenção no momento da escolha é se o dispositivo é gerenciável ou não. Os conversores não gerenciáveis são mais simples de instalar e para funcionar basta plugar os cabos nas portas correspondentes.

Esses tipos de conversores podem ser usados para redes de pequenas empresas ou mesmo em uma configuração doméstica para quem quer garantir uma conexão melhor na rede do home office, por exemplo. Já os conversores gerenciáveis garantem maior nível de segurança e são indicados para grandes empresas. 

O conversor gerenciável, mais avançado, tem recursos interessantes como monitoramento da rede, configuração remota e detecção de falha, o que facilita a correção da conexão de forma rápida e precisa. Isso previne prejuízos em empresas que dependem da internet para gerar resultados. 

O mercado nacional disponibiliza dois modelos de conversores, os Gigabit Ethernet e os Fast Ethernet. Os modelos Gigabit Ethernet conseguem entregar velocidades mais altas de até 1 Gbps. Em contrapartida, os conversores Fast Ethernet transmitem dados com velocidade de 100 Mbps.  

Para quem precisa criar um projeto em que diversos computadores estarão conectados simultaneamente, a velocidade de tráfego precisará ser mais alta para que a entrega e estabilidade da rede não seja comprometida, por isso os modelos Gigabit Ethernet são mais indicados. 

Em redes menores, com menos computadores conectados ao mesmo tempo, você pode optar por modelos Fast Ethernet. Para montar uma rede em home office ou em empresas menores é uma ótima opção, sem contar que os modelos Fast Ethernet podem ser encontrados em versões mais baratas. 

Além da velocidade de transmissão do conversor de mídia é importante avaliar a velocidade de recepção da porta de entrada de cada modelo. Elas variam de 10 até 1000 Mbps. Esse ponto é importante para escolher o conversor mais adequado, pois se a rede de entrada tiver velocidade maior que a entrega, haverá perda na transmissão.

Por exemplo, alguns conversores são compatíveis apenas com redes 10/100 Mbps. Se você tem uma rede de cobre de 250 Mbps, precisará de um conversor com porta de 1000 Mbps para ampliar o alcance. Esse ponto merece atenção para que você não faça uma compra equivocada e perca velocidade de transmissão. 

Os conversores de mídia podem cobrir diferentes distâncias. Dependendo do tamanho da área que pretende cobrir, você precisará usar 2 ou mais conversores, criando várias conexões. Isto porque os modelos variam, permitindo conectar distâncias de 550 m até 20 km. 

A distância de transmissão não está ligada ao valor do conversor de mídia. Alguns modelos mais caros podem alcançar distâncias de até 10 km, enquanto há modelos com melhor custo-benefício que transmitem dados por até 20 km. 

Existem dois tipos de protocolo de transmissão em conversores: de duas ou uma fibra. No WDM (de uma fibra) a largura de banda é aumentada, pois cada comprimento de onda transporta dados independentemente dos outros, permitindo que se misture e combine velocidades e protocolos no mesmo link de fibra.

Expandir uma rede pode ser um projeto oneroso, quanto maior a distância, mais cabos e mais caro será. Com a WDM não há necessidade de criar conexões de transmissão com 2 cabos, já que a troca bidirecional é realizada por um único cabo de fibra, o que pode fazer os custos do projeto caírem drasticamente.

Quanto maior uma empresa, maior a rede, maiores são os problemas. Dependendo do negócio, ficar 5 minutos sem conexão pode acarretar em prejuízos sérios, como no caso de corretoras de títulos. Por isso, é importante considerar conversores com tecnologia LFP (Link Fault Passthrough).

Isso significa que a falha de link em um lado será passada para o conversor de mídia. Ele é usado para monitorar os links de cobre conectados aos conversores de mídia do dispositivo local. Dessa forma, com o LFP é possível identificar com facilidade em que ponto está o erro na conexão.

Existem 2 tipos de cabo de fibra, o multimodo e o monomodo. No primeiro caso, multimodo, o núcleo do cabo tem um diâmetro maior, o que permite a passagem de múltiplos modos ópticos que se propagam e sobrepõem uns aos outros. 

Já os cabos monomodos possuem apenas um modo de propagação da luz pelo seu diâmetro menor, dessa forma não há interferência ou sobreposição dos feixes ópticos. Nesse modo, os dados são transmitidos por longas distâncias sem distorção.

Os conversores de mídia de fibra podem atingir até 55 metros usando fibra multimodo e até 20 km usando fibra monomodo. Por isso, é bom avaliar se o dispositivo está apto a receber os 2 tipos de cabo para garantir mais eficiência em projetos de grande escala.