Top 10 Melhores Paquímetros Digitais (Digimess, Mitutoyo e mais)

O primeiro fator a observar em um paquímetro digital é a faixa de medição, ou capacidade máxima de aferição. A maioria dos fabricantes dispõe de modelos com capacidades de 150 mm (6''), 200 mm (8'') e 300 mm (12''). A escolha depende do seu padrão de uso e necessidades específicas da sua atividade.

Enquanto os modelos de 150 mm são indicados para uso geral e bastante comuns em oficinas e espaços industriais devido à sua maior precisão, os paquímetros digitais de 200 mm estão associados às medições de tamanho médio. Assim, são frequentes em aplicações de engenharia e manufatura.

Já os paquímetros digitais de 300 mm são indicados para peças grandes e usados em componentes maiores, como na indústria metalúrgica. Também podem ser usados em construções e na fabricação de objetos grandes. Dessa forma, observe essas questões e compare essas medidas para escolher a sua ferramenta.

A resolução é um critério importante na escolha do melhor paquímetro. Ela representa a menor variação de entrada que pode ser medida por ele. Ou seja, a menor dimensão percebida representa a resolução máxima. Em geral, os modelos digitais têm 0,01 mm como parâmetro e não apresentam muitas variações.

 
Já a exatidão é a capacidade do instrumento de fornecer resultados corretos, que fica entre 0,02 e 0,03 mm – valor máximo que uma medida pode se desviar do real, para mais ou menos, com o aparelho calibrado. Esses critérios são importantes para profissões que lidam com altos padrões de qualidade.

Assim, uma boa resolução e exatidão são importantes para a engenharia, para a fabricação de componentes microeletrônicos e para setores como a odontologia, que dependem destes parâmetros para garantir resultados precisos. Eles também são relevantes para a medicina e para a indústria automotiva. 

O material tem influência direta na durabilidade do paquímetro. Ele também afeta a precisão e a adequação da ferramenta às condições de uso e ao ambiente. Logo, você deve se atentar sobre este detalhe antes de escolher o melhor modelo para a sua rotina. Veja a seguir!

• Aço inoxidável: um paquímetro digital de aço inox é resistente à corrosão e à oxidação, adequado para ambientes úmidos. Este material tem precisão dimensional que contribui para medições consistentes, sendo de ampla aplicação.
• Aço inoxidável temperado: especialmente duro e resistente aos desgastes, é adequado para locais abrasivos. É altamente preciso mesmo em condições desafiadoras, como a usinagem.
• Plástico: os paquímetros de plástico são leves, o que os torna fáceis de manusear e transportar. São modelos acessíveis, ideais para quem não quer investir muito, e podem ser usados para medições básicas. 
• Fibra de carbono: tem como característica a leveza e a durabilidade. É resistente à corrosão e adequado para espaços úmidos ou corrosivos, como laboratórios químicos. Também é bastante preciso. 

 
É importante ressaltar que os paquímetros digitais totalmente feitos de fibra de carbono são incomuns. Em geral, é mais simples encontrar produtos como o corpo em plástico e as faces de medição em fibra. Além disso, podem ser um pouco mais caros que os paquímetros de aço inox.

Há paquímetros digitais com sistemas avançados de resistência contra poeira, respingos de líquidos e óleos. Essa categoria, sujeita a regulamentação, é referida pelas letras IP (Proteção Internacional), seguida de dois números que representam o grau de proteção.

O mínimo é o IP00 e o máximo para este instrumento é o IP68. O primeiro número faz referência à proteção contra sólidos, indo de 0 a 6; o segundo diz respeito à proteção contra água, podendo ir de 0 a 8. Assim, um paquímetro IP67 está totalmente protegido contra poeira, outros sólidos e protegido contra imersão temporária.

 
Outro recurso de proteção avançada é a tecnologia Coolant Proof. Paquímetros digitais com essa denominação possuem resistência a líquidos refrigerantes utilizados em algumas máquinas de alta produção. Caso vá usar sua ferramenta em um ambiente com essas máquinas, prefira paquímetros Coolant Proof.

A maior parte dos paquímetros digitais é alimentada por baterias de 1,5 V ou 3 V, também conhecidas como pilhas redondas. Embora elas sejam similares em aparência, têm algumas diferenças de composição e durabilidade que são interessantes de se observar. Confira a seguir:

• CR2032: é uma bateria de lítio com 3 V. Devido ao seu material, tem longa vida útil e apresenta estabilidade mesmo em faixas de temperatura bastante amplas.
• LR44: com 1,5 V, essas baterias combinam óxido de prata e zinco, sendo usadas em dispositivos eletrônicos de pequeno porte. A durabilidade pode ser considerada razoável e este modelo se esgota mais rápido que o CR2032.
• SR44: com voltagem de 1,55 V, ela usa uma combinação de óxido de prata e zinco na composição, sendo utilizada na alimentação de dispositivos que requerem uma voltagem um pouco mais alta que a oferecida pelas LR44, ainda que tenham durabilidade similar.

É importante pontuar que a durabilidade depende não somente da bateria, mas das condições de armazenamento e também do consumo do paquímetro digital. Portanto, é recomendado ter baterias sobressalentes sempre à mão e monitorar regularmente o nível de carga. 

Os recursos extras presentes no paquímetro digital podem garantir vantagens ou maior facilidade de uso da ferramenta. Portanto, é interessante conhecê-los de forma mais aprofundada e considerar as suas necessidades para fazer uma boa escolha. Veja mais detalhe sobre os principais recursos a seguir.

• Tecla zero: também chamada de zero absoluto ou reset, essa tecla serve para reiniciar a medição a partir do ponto de referência desejado. É fundamental para maior precisão e também para medições relativas.
• Dígitos grandes: melhoram a leitura da medição mesmo em condições de baixa luminosidade, ou então quando o usuário está distante do instrumento. 
• Medição absoluta e incremental: a medição absoluta exibe a dimensão a partir da origem zero do paquímetro. A incremental permite a adição ou subtração de medidas anteriores, o que poupa tempo nos cálculos. 
• Alerta de bateria: garante que a sua ferramenta esteja sempre pronta para uso, pois avisa quando é necessário substituir a bateria. 
• Saída de dados: abre a possibilidade de conectar o paquímetro digital ao computador ou outros dispositivos para registrar as medições. É útil especialmente para quem precisa de automação de processos e documentação. 
• Função hold: congela temporariamente a leitura na tela, o que serve para medir em locais de difícil acesso e nos quais não é possível ver diretamente a tela. Além de garantir que a medição não mude antes de ser registrada. 
• Roldana para ajuste: usada para precisão do cursor do paquímetro. Permite o alinhamento das faces de medição com a peça que será medida. 
• Configuração de origem: é importante quando é preciso fazer medições a partir de um ponto específico da peça ao invés do zero absoluto. Desse modo, ajuda a poupar tempo e permite medições relativas mais fáceis. 
• Liga/desliga automático: economiza a vida útil da bateria ao desligar o paquímetro depois de um período de inatividade, evitando esgotamentos acidentais. 
• Alarme: pode ser configurado para soar quando uma determinada medição atingir um valor específico, o que vai garantir que as tolerâncias sejam atendidas.

 
Assim, cada um desses recursos pode contribuir positivamente para melhorar a precisão, a eficiência e o manuseio do paquímetro. Desse modo, ele se torna uma ferramenta ainda mais valiosa que pode ter usos variados. Portanto, não deixe de prestar atenção aos recursos extras oferecidos, ok?