Top 10 Melhores Direct Boxes em 2025 (Hayonik, Behringer e mais)

Existem dois tipos de Direct Box: ativos e passivos. A principal diferença é a forma de alimentação. Os Direct Boxes ativos, por exemplo, precisam de alimentação elétrica. Em geral, utilizam o Phantom Power da mesa de som, mas também podem usar baterias 9V ou serem ligados à rede elétrica.

O Direct Box ativo também conta com mais amplitude de frequência. Isso significa que sua compatibilidade com instrumentos é maior, já que ele consegue captar mesmo as notas mais graves ou agudas de um som. Um Direct Box para teclado, por exemplo, necessita de uma boa amplitude de frequência.

Já os Direct Boxes passivos não necessitam de nenhum tipo de alimentação. Por isso, ele é mais prático, bastando apenas conectar seu instrumento e tocar! Além disso, o Direct Box passivo possui um isolamento elétrico mais eficiente, proporcionando ainda menos ruídos. 

Quando se trata de escolher o número de canais para um direct box, a primeira coisa a considerar é o que você vai conectar. Se você pretende plugar um único instrumento, como uma guitarra ou baixo, um direct box mono é suficiente. Eles são simples e econômicos, perfeitos para situações básicas.

Mas, se você precisa conectar mais de um instrumento ou fonte de áudio, um direct box stereo ou duplo é o ideal. Os DI stereo ou duplos são bons para teclados e baterias eletrônicas, que enviam esse tipo de sinal ou para quando você tem 2 sinais monos separados, como em 1 guitarra e um baixo.

Mas, atente-se, pois além de haver modelos que são duplos e stereos, há DI com até 8 entradas P10. Escolher o número certo de canais ajuda a manter a qualidade do som e evitar perda de sinal. Pense no que você vai precisar conectar e escolha o direct box que se encaixa melhor nas suas necessidades.

Podemos dizer que o DI pega cada sinal recebido em uma entrada P10 e dá origem a dois outros sinais: um original e um balanceado. Nesse circuito, o sinal recebido volta a sair pela saída P10, podendo ser ligada a amplificadores. Essa saída é chamada também de "saída paralela" ou ''link''.

Já o sinal balanceado é enviado para a saída XLR que possui 3 pinos, um deles o terra, que é o principal responsável por limpar as interferências e ruídos no sinal. A saída XLR deve ser conectada à mesa de som por um cabo XLR, para o som ser tratado pelo operador da mesa.

Se o Direct Box possui mais de uma entrada, seja XLR ou P10, é preciso mais atenção às conexões de saída. Neste caso, se existem 2 entradas e só 2 saídas, a paralela e a balanceada, isso significa que as entradas irão compartilhar as mesmas saídas! Por isso cuidado para não sobrecarregar seu DI!

A impedância é um dos 3 tipos de resistência à passagem elétrica por um condutor. Ela é indicada pela unidade ohm (Ω) e as entradas P10 das mesas de som geralmente são compatíveis com 50.000 ohms. Esse valor é um padrão compatível para instrumentos como guitarra, baixo e teclado.

Já a conexão XLR, onde o sinal balanceado do Direct Box é ligado, é compatível com uma impedância aproximada de 600 ohms, por isso o aparelho diminui a impedância na saída. A maioria dos DI possui entradas com cerca de 50.000 ohms e saídas com 600 ohms, compatíveis com XLR.

As correções de áudio feitas pelo DI aumentam a qualidade e volume final do instrumento, mas nem sempre facilita a equalização na mesa de som. Para solucionar este problema, alguns Direct Boxes contam com a função de atenuação, abreviada como att, que retira alguns decibéis (dB) do áudio.

Existem Direct Boxes que, por padrão, atenuam -20 dB do sinal. Outros modelos contam com controle que permite escolher entre 0 de atenuação ou valores como -10, -20 e até -40 dB. Essas mudanças ajudam no tratamento do som pelo operador da mesa.

Por contar com peças eletrônicas sensíveis, é normal que o DI possua uma cobertura resistente. Em geral, metal é a opção mais comum, pois suporta impactos e irá proteger contra quedas e até pisões. Assim, podem ser feitos de ligas metálicas genéricas ou mesmo de aço.

Um tipo de aço que chama muito a atenção é o aço inox 304, que possui pouco ou nenhum magnetismo. Assim, as interferências se tornam ainda menores! Por isso, avalie também o material para escolher o melhor Direct Box para o seu instrumento.

O DI deve ser um facilitador na vida do músico, desde aumentar a qualidade do som, auxiliar o casamento de impedâncias e até mesmo ser eficiente para transporte. Por isso, busque por aparelhos pequenos e leves. A maioria dos Direct Boxes passivos possuem menos de 500 g e 20 cm de largura. 

Já os Direct Boxes ativos costumam ser um pouco mais pesados, podendo chegar a mais de 2 kg. Por outro lado, também podem ser encontrados modelos com apenas uma entrada, pesando cerca de 600 g. O mais importante é que ele caiba dentro de uma mochila!