Top 10 Melhores Tintas Esmalte Sintético em 2025 (Branco, Colorido e mais)

Depois de todas as considerações sobre as tintas esmalte sintético, algumas dúvidas podem vir à tona. Como diluir a tinta esmalte sintético? Como aplicar? Como preparar a superfície para a pintura? Bem, nada mais justo que responder à todas elas. Confira a seguir o passo a passo para a aplicação:

• Prepare a superfície para a pintura: remova partes soltas com uma lixa ou escova metálica e limpe a poeira. Para metais oxidados, aplique um removedor ou convertedor de ferrugem. Esse último atua também como fundo, dispensando o passo seguinte;
• Aplique um fundo: para superfícies não pintadas, pode ser necessário uma aplicação prévia de um fundo preparador ou zarcão, esse último apenas em metais não galvanizados;
• Dilua o esmalte sintético: o solvente indicado é o aguarrás, em proporção de 5 a 30%, conforme instruções do fabricante. Repare que a diluição é maior para aplicação com pistola pulverizadora, comparado com trincha e rolo;
• Proteja superfícies que você não quer pintar: cubra com papel e/ou fita adesiva pisos, maçanetas, puxadores, etc.
• Agite a tinta esmalte sintético antes e depois da diluição para completa homogeneização antes do uso;
• Espere o tempo de secagem indicado pelo fabricante antes de aplicar a próxima demão.

Essas são as instruções gerais, mas cada marca pode ter alguma peculiaridade e instruções específicas. Portanto, fique atento às informações do fabricante. E, se precisar de ajuda para escolher um removedor ou convertedor de ferrugem, é só clicar nos links abaixo!

Muitas pessoas têm dúvidas de como usar a tinta esmalte sintético em algumas situações. Por isso, selecionamos 4 das mais frequentes entre os consumidores e perguntamos para o marceneiro André Oliveira. Confira a seguir.

Existem várias diferenças entre esmalte sintético e a base de água, começando pelo fato do sintético ser composto por solvente e devendo ser diluído com solvente e o esmalte a base de água ser diluído com água.

Existem diferenças também nos acabamentos e na maneira de trabalhar cada um dos dois, o sintético possui cheiro mais forte, além de ser mais difícil sua remoção que deverá ser feita com solvente. Já o esmalte a base de água é removido facilmente com água e possui cheiro mais ameno.

Por outro lado, o sintético proporciona um acabamento mais fino e resistente se aplicado de forma correta. No geral, o sintético exige mais cuidados e um pouco mais de trabalho na hora da limpeza, mas é mais resistente e proporciona um melhor acabamento.

Já, o base de água é mais fácil de aplicar, de diluir e no tratamento pós-pintura, mas, não possui a mesma resistência e nem o mesmo padrão de acabamento que só o sintético consegue proporcionar.

É dito muitas vezes que o melhor método seria a aplicação de um fundo ou mesmo uma seladora antes da pintura com esmalte.

Porém, isso depende muito do tipo de madeira que será pintada e de alguns fatores muito importantes para que não haja formação de bolhas, ressecamento, trincamento ou descascamento precoce da pintura, além do efeito mais temido, o famoso efeito pegajoso, quando a tinta não seca e fica borrachuda.

Existem vários fatores que podem contribuir para esse tipo de situação desastrosa quando o assunto é pintura em madeira crua, como a umidade do ar, o clima frio em excesso, quando o tipo de madeira não permite que a seladora penetre adequadamente impossibilitando o processo de secagem do esmalte.

E, principalmente, quando o período indicado pelo fabricante entre uma demão e outra não é respeitado. A melhor e mais segura opção é aplicar o esmalte diretamente na madeira, sem fundo ou seladora, mesmo que isso resulte em mais demãos e respeitar o período de espera entre uma demão e outra indicado pelo fabricante.

Nesse tipo de situação muito comum, onde precisamos renovar a pintura sobre uma tinta antiga, o primeiro ponto a ser analisado é se a pintura anterior está inteira ou danificada com partes descascadas e bolhas causadas por sol e ações do tempo.

Se a área apresentar muitos danos, deve ser raspada com espátula e lixada com lixa grossa para que seja nivelada ao máximo e se preciso, refaça as partes rebaixadas com massa apropriada, depois novamente lixe sobre a massa já seca para nivelar. Só após esse procedimento poderemos pintar com o esmalte sintético. 

Se a área a ser repintada estiver com danos apenas em alguns locais e o restante intacto, as áreas não afetadas podem ser apenas arranhadas levemente com uma lixa fina para haver aderência do esmalte sintético novo quando for aplicado.

Uma das áreas mais críticas a serem pintadas com esmalte sintético comum são as chapas de aço galvanizadas em áreas externas como portões, telhados e janelas fabricadas com esse tipo de material. 

O aço galvanizado instalado em áreas externas sofre ação do tempo e principalmente o calor do sol, por isso, tende a rachar, trincar ou estufar em bolhas o esmalte sintético.

Para evitar esse tipo de situação é necessário aplicar o fundo para aço galvanizado ou primers para aço. Essa primeira demão de fundo ou primer permitirá uma correta e segura aplicação de esmalte sintético posteriormente, sem os danos citados acima.

Existem hoje no mercado determinadas marcas que oferecem esmaltes sintéticos dedicados a esse tipo de material dispensando a pré-aplicação do fundo ou primer, são mais caros, mas trazem rapidez e prometem um acabamento mais resistente.

Já escolheu a sua tinta esmalte sintético? Então está na hora de caprichar na pintura. E se você acha que nossas dicas acabam por aqui, se enganou. Separamos para você outros artigos que serão muito úteis. Clique nos links abaixo para conhecer os melhores rolos de pintura, trinchas e escadas.