Top 10 Melhores Placas-Mãe em 2025

Quando se fala em placa-mãe ATX, micro ATX, EATX e mini ITX, o que muda é o tamanho. Mas não se engane achando que isso influencia apenas no gabinete a ser usado. Isso porque, placas-mãe menores, como as mini ITX e micro ATX, tem menos espaço e slots, sendo inviáveis para setups gamer, por exemplo.

Se o foco é montar um PC gamer, o melhor é apostar em uma placa-mãe ATX ou até mesmo EATX, que é ainda maior. Por serem mais robustas, elas oferecem mais espaço para trabalhar com vários componentes, como placas de vídeo, mais de um hardware de armazenamento, vários pentes de memória RAM, etc.

Porém, considere que modelos maiores exigem mais atenção quanto ao gabinete, pois além de comportar a placa-mãe, é necessário pensar no espaço para outros componentes, como coolers e placa de vídeo. Já as menores são mais versáteis nesse quesito, podendo ser usada tanto em gabinetes pequenos quanto grandes.

Placas-mãe mais compactas vão bem para um computador mais básico, seja para uso pessoal ou para trabalhar. Por ocuparem pouco espaço, é possível utilizar gabinetes menores, os quais ocupam pouco espaço e ficam mais discretos no ambiente. Mas, lembre-se da limitação para usar certos componentes.

Quando se pretende montar um computador, é melhor que se já tenha o projeto todo planejado, e isso inclui definir qual processador será usado no setup. Por esse motivo, é muito importante se atentar ao soquete utilizado na placa-mãe, pois ele é determinante para saber quais processadores será possível usar.

Basicamente, o soquete é o encaixe físico da placa-mãe para o processador, que é diferente entre AMD e Intel e também entre as diferentes linhas de cada fabricantes. Assim, uma placa-mãe com soquete Intel não poderá ser usada com uma CPU AMD e vice-versa. E mesmo em uma marca há diferentes soquetes.

Na AMD, os processadores mais modernos usam o soquete AM5, como os Ryzen 7000 Séries. Mas o soquete AM4, compatível com os Ryzen 5000 Séries e anteriores, ainda é muito utilizado. Na Intel, as últimas gerações Core têm usado o FCLGA1700 e FCBGA1744. Mas fique atento, pois a variedade de soquetes é maior.

O chipset determina os recursos disponíveis na placa-mãe, como overclock, frequência de memória suportada, versão da memória RAM, geração do processador, etc. Então, escolha o chipset mais moderno possível para garantir uma vida útil mais longa para o PC, facilitando upgrades futuros.

Na AMD, chipsets como X670 e B650 estão entre os DDR5 mais modernos, sendo indicados para os Ryzen 7000 Séries. Assim, são excelentes para PCs gamer mais avançados. Já o B550 e B450 são DDR4 e suportam até os Ryzen 5000 e 3000 Séries, respectivamente, sendo uma boa opção para setups um pouco mais simples.

Na Intel, os chipsets H370 e H570 são para o soquete LGA1200, mas o primeiro suporta Intel Core de 10ª geração e o segundo até a 11ª geração. Já os Z790 e B760 estão entre os mais modernos, suportando até a 14ª geração. Mas, o Z790 suporta memórias DDR4, enquanto o B760 é compatível com DDR5.

Os hardwares utilizados para armazenamento em um computador, seja ele básico ou gamer, são o HD e o SSD. O HD e SSDs mais simples, como os de 2,5 polegadas, são conectados na placa-mãe através da entrada SATA. Já os SSDs mais modernos, como o NVMe, são conectados diretamente na entrada M.2, sem o uso de cabos.

Quem vai montar ou atualizar um setup mais robusto, como um PC gamer, os SSDs NVMe são os mais indicados, já que oferecem um desempenho bem superior. Nesse caso, as placa-mãe costumam oferecer até 4 entradas M.2, mas a dica é garantir pelo menos 1.

Para quem vai montar ou fazer upgrade em um PC mais básico, o SSD SATA acaba sendo uma opção mais barata. Inclusive, é possível utilizar um SSD junto a um HD para obter alta capacidade por um preço acessível. Então, garanta também que há entradas SATA em sua placa-mãe.

A memória RAM é um hardware fundamental para o desempenho do computador, por isso é muito importante observar a quantidade de slots disponíveis na placa-mãe. Modelos menores e mais simples normalmente tem apenas 2 slots, enquanto as placas maiores oferecem 4 entradas.

Segundo o Doutor em Computação Paulo Andrade, para usuários básicos que não pretendem fazer upgrades de memória no futuro, placas-mãe com 2 slots até podem atender. Agora, para gamers e usuários mais exigentes, que podem querer expandir a capacidade, o melhor é optar por modelos com 4 slots.

É importante lembrar que a capacidade também é um fator limitante na placa-mãe. Normalmente, opções que suportam até 64 GB podem atender até usuários mais exigentes, visto que nem os jogos mais modernos costumam ter tamanha exigência. Mas, para quem busca o melhor, há opções que suportam até 128 GB.

Ainda nesse quesito, é fundamental conferir o tipo de memória compatível, afinal, uma placa-mãe DDR5 não será compatível com memórias DDR4 e vice-versa. Por fim, vale considerar também a frequência, pois como mencionado antes, em alguns chipsets é possível usar pentes com frequências mais altas.

Os slots de expansão são os espaços destinados à adição de hardwares ao computador, como placas de vídeo dedicadas, placas de som, placas de captura, entre outras que não são necessariamente componentes básicos. Por isso, ter uma boa variedade de slots é essencial para quem pretende fazer upgrades.

Um dos espaços mais utilizados para realizar expansões é o PCIe X16, que, diferentemente das X1, oferece excelente velocidade na troca de informações. Também é importante se atentar ao padrão dessas conexões. Quanto mais modernas elas forem, melhor será o desempenho, como é o caso do PCIe 3.0 e 4.0.

Em relação à quantidade, o Doutor em Computação Paulo Andrade recomenda que se tenha pelo menos 1 slot além do utilizado para a placa de vídeo, por exemplo. Mas, o mais indicado é optar por modelos que ofereçam ao menos 2 ou 3 slots adicionais, totalizando cerca de 4 slots de expansão para necessidades futuras.

Um detalhe que muitas vezes pode passar despercebido, mas é muito importante na hora de escolher a melhor placa-mãe, são as conexões disponíveis. Isso porque as entradas USB, HDMI, áudio e todas as outras são atreladas diretamente à placa-mãe. Portanto, é essencial prestar atenção nesse ponto.

As portas USB estão entre as principais a serem consideradas, pois são usadas para conectar periféricos, como mouse, teclado e câmeras. Nesse caso, priorize modelos com USB a partir do 3.0, pois a taxa de transferência é bem maior que a versão 2.0. Na versão 3.2, por exemplo, a velocidade pode chegar a 20 GB/s.

Atualmente, o USB-C também é bastante utilizado, principalmente para conexão de celular, portanto, vale a pena considerar também essa versão. Quanto a quantidade, modelos mais modernos podem ter mais de 10 entradas USB. Outra conexão muito importante é a HDMI, pois é através dela que o monitor é conectado.

Inclusive, quem utiliza mais de um monitor deve ficar atendo à quantidade de entradas HDMI, pois nem todas as placas-mãe tem 2 portas. Caso não tenha, verifique se há outras saídas de vídeo, como a displayport. Há também outras entradas mais simples, como cabo de rede (RJ45), saídas de áudio 3,5 mm e SPDIF etc.