Top 10 Melhores Multímetros em 2025

O primeiro cuidado ao escolher um multímetro é analisar qual é o tipo mais adequado para o uso que você pretende dar, afinal, as características, funcionalidades e o preço são bem diferentes entre eles. Para entender mais sobre essas diferenças entre os principais tipos disponíveis, confira a seguir!

Observar a classificação é um cuidado fundamental na hora de escolher o melhor multímetro. Ela está relacionada ao nível de proteção do equipamento, ou seja, ao tipo de trabalho suportado pelo aparelho. Veja a seguir quais são as indicações de uso para cada classificação:

• Classificação I: são os multímetros mais básicos, cuja principal indicação de uso são os circuitos eletrônicos protegidos, como placas eletrônicas de computadores e outros aparelhos do tipo.

• Classificação II: ideais para uso residencial, pois podem ser usados na medição em tomadas e eletrodomésticos.

• Classificação III: são multímetros com um bom custo-benefício. Apesar de não serem os mais caros e completos, eles suportam até medições mais intensas, como em painéis de distribuição e redes elétricas comerciais.

• Classificação IV: mais caros, visam o uso profissional. A construção do equipamento é pensada para trabalhos em grandes cabines de distribuição e redes elétricas externas.

Agora que você já sabe qual é a indicação para cada categoria de multímetro, pense cuidadosamente em qual será a sua finalidade de uso. Dessa forma você poderá adquirir um modelo compatível e evitar problemas durante os trabalhos.

O nível de tensão do multímetro é a referência utilizada para expressar a voltagem máxima suportada pelo equipamento. Por isso, é essencial que se saiba em qual tipo de instalação ou rede elétrica o trabalho costuma ser feito. A maioria dos modelos suporta entre 600 e 1000 V. 

Os multímetros que suportam tensões menores são indicados para uso residencial ou em redes de tensão baixa a moderada. Já as opções que aguentam maior tensão são ideais para uso profissional, pois suportam a medição até mesmo em redes de alta voltagem.

Como visto no início, os multímetros podem medir diferentes grandezas elétricas, mas há modelos com maior variedade que outros nesse quesito. Isso quer dizer que aparelhos mais simples podem não ser compatíveis com certas aferições. Veja a seguir quais são as principais a considerar:

• Tensão contínua: permite aferir tensões que não possuem variação, como a de baterias e pilhas, por exemplo. Essa função é indicada pela sigla DC ou mesmo descrita como teste de bateria em alguns multímetros.
• Tensão alternada: é utilizada para medir tensões onde não há uma polaridade definida, como nas tomadas. Aparelhos compatíveis possuem um recurso chamado "auto range", que adapta o multímetro as variações. É indicado pela sigla DC.
• Continuidade: permite testar se a corrente está chegando de um ponto a outro. Dessa forma, permite identificar cabos rompidos, com mau contato ou com pontos de solda que dificultem a passagem da corrente, por exemplo.
• Resistência: informada em ohms, essa função permite verificar a resistência elétrica dos resistores, usados em alguns eletrônicos onde a tensão de entrada é maior que a ideal para o funcionamento de certos componentes.
• Transistores: como o nome sugere, permite fazer o teste de transistores. Através dele é possível identificar o tipo de transistor, como PNP, por exemplo, e até mesmo o terminal coletor e emissor.

Essas são as principais funções encontradas nos multímetros, mas há outras que podem estar presentes em modelos mais completos, principalmente nos digitais e True RMS, como teste de capacitância e corrente elétrica. Fique atento a isso para ter certeza de que o aparelho atenderá a sua demanda.

Além da eficiência, também é importante pensar em durabilidade na hora de investir no seu novo multímetro, concorda? Afinal, nem sempre os trabalhos são feitos em locais com uma boa estrutura de apoio. Ao contrário, muitas vezes são realizados em escadas e lugares onde o equipamento pode facilmente cair.

Pensando nisso, uma boa opção são os multímetros com proteção de borracha, já que eles são menos propensos a danos em eventuais quedas. Com isso, a chance de o equipamento quebrar em decorrência desses acidentes é muito menor quando comparada aos modelos sem essa proteção.

Imagine estar fazendo a medição de uma rede elétrica em um ambiente interno e de repente o disjuntor desarma, deixando tudo no escuro. Em situações assim, ou mesmo opostas, onde há uma incidência de luz solar muito forte, a visualização do visor do multímetro digital pode ficar bastante comprometida.

Para evitar problemas de visualização, como nos exemplos acima, optar por um modelo que possua um visor iluminado é sempre uma boa opção. Isso torna o uso mais fácil e cômodo para o dia a dia, dando mais agilidade para os trabalhos.

Outro diferencial interessante na escolher o melhor multímetro é o sinal sonoro. Em geral, esse recurso dispara um alarme ao identificar uma corrente contínua, indicando que o cabo não está rompido. Isso oferece uma boa praticidade para realizar alguns testes durante reparos e instalações.