Nasci com uma condição genética rara que tem como principal característica a fragilidade óssea, ou seja, fraturo com extrema facilidade. Quando criança, o fato ocorria com uma certa frequência.
A dificuldade em manusear-me quando bebê fez com que meus pais me cobrissem, em certas ocasiões, apenas com uma fralda e um lençol, com medo de romperem algum osso durante a troca de roupa. Por que isso acontecia? Porque em meados das décadas de 1980 e 1990, não existiam roupas focadas no consumidor com deficiência.
Em um artigo anterior, eu citei as soluções que algumas marcas nacionais de moda inclusiva vêm trazendo para o público adulto, garantindo conforto, segurança, autonomia, um bom caimento e estilo.
E os benefícios são os mesmos para as crianças com deficiência? Na realidade, existem ainda mais vantagens. Neste caso, beneficia-se tanto quem veste quanto quem está vestido, já que, a depender da idade e da deficiência, é o cuidador quem precisa identificar qualquer desconforto.