Conheça 5 Filmes Baseados em Crimes Reais para Ver na Netflix

22 de Julho é um filme de 2018, original Netflix, cercado de polêmicas. O atentado que ocorreu em Oslo, na Noruega, em 2011, é um assunto sensível para muitas pessoas no país. Prova disso é que, quando a produção do longa teve início, um movimento contra o filme reuniu mais de 20 mil assinaturas.


Polêmicas à parte, Paul Greengrass (da trilogia Bourne) é um dos diretores da sua geração que melhor filma ação. O filme já inicia com a recriação do ataque, injetando altas doses de suspense. 

Na segunda metade, o foco é na investigação, captura e julgamento do autor do crime. O tom inicial de "filme de sobrevivência" muda abruptamente para um drama de tribunal sóbrio e tenso.

O Lobo Atrás da Porta é baseado no crime real cometido por uma mulher que ficou conhecida como Fera da Penha. Ocorrido em 1960, o crime teve repercussão nacional e chocou o Estado do Rio de Janeiro.




Com o tempo, a história foi caindo no esquecimento, principalmente entre as novas gerações. Isso aumentou o impacto e o senso de imprevisibilidade do filme, brilhantemente dirigido por Fernando Coimbra.



O roteiro é um quebra-cabeça que mostra diferentes linhas do tempo. Sabemos que uma garota foi sequestrada e as cenas numa delegacia são envolvidas num humor sombrio. Em outro momento, há o desenvolvimento de um romance proibido e intenso, para o bem e para o mal.

Aos poucos, a tensão cresce e o filme se consolida como um grande suspense dramático. Destaque para a atuação espetacular de Leandra Leal.

Capitão Phillips é um daqueles filmes especiais, que conseguiram ser um sucesso de bilheteria e também entre os críticos.



Indicado a 6 estatuetas do Oscar, a história é uma adaptação do livro de memórias do Capitão Phillips, comandante de um navio cargueiro assaltado por piratas somalis em 2009.


Dirigido por Paul Greengrass (o segundo dessa lista), o filme conta com grandes atuações de Tom Hanks, como o capitão, e da revelação Barkhad Abdi, como o líder dos piratas.

A produção surpreende pela grandiosidade e criatividade em vários momentos, mesmo em alto mar. O suspense é crescente e o filme conta com reviravoltas envolventes.

O grande diretor Spike Lee apresenta a história inusitada do primeiro detetive negro da polícia de Colorado Springs, que se infiltrou na seita supremacista branca Ku Klux Klan para tentar implodi-la.



A aproximação acontece por telefone. Por motivos óbvios, um outro detetive branco - vivido pelo ótimo Adam Driver - fica encarregado de aparecer nos encontros presenciais com a seita.


O roteiro, que venceu o Oscar, mistura habilmente comédia e suspense. O fantástico design de produção nos coloca dentro dos anos 70, período em que os Estados Unidos passavam por uma quebra de paradigmas sociais.


O teor político do longa é forte, principalmente nos créditos finais, quando menciona eventos recentes da política norte-americana. Apesar de mostrar vários tipos de crimes e ataques, a diversão é garantida com essa história inacreditável que realmente aconteceu.

O Irlandês já entrou pra história no momento em que foi anunciado. O projeto da Netflix realizou um desejo que existia há décadas no meio cinéfilo: juntar, pela primeira vez, os quatro maiores nomes do cinema de máfia americano.



Estamos falando do diretor Martin Scorsese e dos atores Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci.


O grandioso filme - em todos os sentidos, já que tem 3 horas e meia de duração e foi indicado a 10 estatuetas do Oscar - mostra a trajetória de sindicalistas ligados ao crime organizado, ao longo de décadas.

O roteiro se diferencia ao esticar a queda que vem após a ascensão. Além de todas as figuras assassinadas, acompanhamos os personagens sobreviventes até o fim da vida. Suas memórias, dificuldades da velhice e arrependimentos.